CDS critica "festas e festinhas" no primeiro ano de mandato na Câmara de Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 07 nov (Lusa) -- O CDS/PP criticou hoje as "festas e festinhas" realizadas no primeiro ano de mandato de Almeida Henriques (PSD) na Câmara de Viseu, que considera representarem "uma atitude despesista" e até "um bocado provinciana".

Durante uma conferência de imprensa para fazer o balanço de um ano de mandato, o vereador Hélder Amaral lamentou que a autarquia "se limite a copiar o que acontece no distrito", indo contra a ideia de "Viseu cidade-região" apregoada por Almeida Henriques.

"Viseu cidade-região é Viseu líder da região, amiga dos outros municípios, que faz um conjunto de plataformas de entendimento. Mas não é que agora Viseu também tem feira do míscaro e da castanha?", referiu, lembrando que os concelhos de Sátão e Sernancelhe, respetivamente, reclamam ser as capitais desses dois produtos.

O também presidente da distrital de Viseu do CDS/PP questionou se, futuramente, haverá em Viseu "a Feira de Todos os Santos, com as febras algures no largo da feira", à semelhança do que acontece em Mangualde, ou a Festa da Lampantana, anualmente realizada em Mortágua.

"Acho curto, contrário à afirmação de Viseu como cidade-região. Acho que Viseu tem dimensão e capacidade para marcar pela diferença", defendeu.

Na sua opinião, Viseu devia era estar "a copiar os bons espetáculos que acontecem em Coimbra, no Porto e em Lisboa".

Neste primeiro ano de mandato, o CDS/PP (que tem um vereador no executivo), votou 19 vezes contra e absteve-se 20 vezes.

Segundo Hélder Amaral, o nível de transparência da gestão municipal explica as dúvidas que o partido teve em relação a matérias como os Jardins Efémeros, a atribuição de subsídios a associações culturais e recreativas ou o festival Outono Quente.

O vereador criticou também o facto de o município, "de repente, encomendar estudos para tudo".

Lembrou que o CDS/PP votou favoravelmente um "que procura dizer qual é a marca de Viseu", uma vez que o considera fundamental e a autarquia não terá alguém capaz de o fazer, mas já não pensa o mesmo relativamente a outros sobre a história da Feira de S. Mateus, o trânsito e a recolha de lixo.

AMF // JPS

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