Câmara da Póvoa de Varzim aprova orçamento de 41,6 ME para 2015

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Porto Canal / Agências

Póvoa de Varzim, 30 out (Lusa) - A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim aprovou hoje, por maioria, as grandes opções do plano e orçamento para 2015, que espelha um valor de 41,6 milhões de euros, próximo dos 42 milhões de euros contemplados no exercício de 2014.

O orçamento foi aprovado pela maioria do PSD, que lidera a autarquia, mas mereceu os votos contra dos vereadores da oposição do PS e CDS-PP, que discordam das opções políticas vertidas no documento.

Aires Pereira, presidente da Câmara Municipal poveira, falou num "orçamento amigo das pessoas e das empresas", sublinhando que, apesar dos mais de 7 milhões de euros de investimento em infraestruturas, foi possível "manter uma política fiscal benéfica para a comunidade"

"Mantemos a taxa de IMI em 0,3 e somos o único município na área metropolitana do Porto que não cobra derrama, que tem a taxa de comparticipação do IRS em 4%. Além disso, não vamos aplicar aos municípios qualquer aumento nas tarifas da água, saneamento ou recolha de resíduos", afirmou.

Nas grandes opções do plano surgem algumas obras emblemáticas, como a requalificação de toda frente marítima da zona norte do concelho, a recuperação da fortaleza da Nossa Senhora da Conceição, e a aquisição e requalificação de dois imóveis de grande dimensão para instalar serviços da autarquia e para criar um museu do mar.

Para a área social volta a estar contemplada uma verba de 150 mil euros para um fundo de emergência de auxílio a famílias com dificuldades pontuais.

Os três vereadores eleitos pelo PS consideraram que este, e outros investimentos, na área social "não são suficientes", justificando, assim, o "chumbo" ao documento.

"Não estamos contra o orçamento em si, mas sim contra as opções políticas do mesmo. Discordamos que o valor para área social tenha descido ou contrário das verbas que serão canalizadas para a vertente desportiva", apontou António Maia, da bancada socialista.

Também Jorge Quintas Serrano, vereador eleito pelas listas do CDS-PP, considerou que "as opções do orçamento não traduzem" as suas prioridades, justificando assim o voto contra.

"Desde 2009 que o orçamento tem registado uma redução significativa o que me leva a pensar sobre a sustentabilidade futura das contas do município. Esta é uma Câmara estruturalmente preguiçosa na captação de investimento e financiamento", apontou o centrista.

JPYG // ARA

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