Ministro da Economia reivindica "bons resultados" apontando 'rankings' internacionais

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 30 out (Lusa) - O ministro da Economia reivindicou hoje que a governação PSD/CDS-PP está "a produzir bons resultados" e defendeu que houve um "reforço de competitividade", apontando a posição de Portugal num conjunto de 'rankings' internacionais.

No final do primeiro dia de debate sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2015 na generalidade, na Assembleia da República, António Pires de Lima sustentou que a economia portuguesa está em "recuperação" com base em "três motores": exportações, consumo privado e investimento.

O ministro da Economia falou "de um país que aproveitou o duro tempo do ajustamento económico e financeiro para fazer reformas" e que "é hoje claramente um país mais competitivo", e terminou a sua intervenção declarando: "Estamos no caminho certo".

Segundo António Pires de Lima, esse "reforço de competitividade" é "assente em dados económicos reais e constatado internacionalmente" em 'rankings' como "o Índice de Competitividade Global, do Fórum Económico Mundial; o Fazer Negócios do Banco Mundial; o Índice de Regulação dos Mercados de Produtos, da OCDE; e o Índice 'Melhores países para fazer negócios', do instituto americano Forbes".

O ministro mencionou que "no Índice Global de Competitividade 2014" Portugal "subiu 15 lugares, entre 144 países" e "está agora em 36.º", e destacou que "está no 5.º lugar do 'ranking' quanto à facilidade e rapidez de se iniciar um negócio".

Entre outros dados, disse também que Portugal, "no relatório Fazer Negócios 2014" publicado esta semana "está na 25.ª posição no ranking da facilidade em fazer negócios e empresas", não referindo a posição do ano anterior.

"São as empresas, os gestores, e os trabalhadores do sector privado, mas também a universidade e a escola e a Administração Pública, quem, numa aliança virtuosa, puxam Portugal para cima nos 'rankings' e consolidam a recuperação da nossa economia, criando perto de 100.000 postos de trabalho líquidos ao longo do último ano", acrescentou.

Pires de Lima apontou o combate ao desemprego como "preocupação constante", ressalvou que falta "muita estrada para andar" no que respeita à criação de "mais oportunidades para todas as pessoas", mas considerou que "o pior que podia acontecer a Portugal seria não persistir num caminho que, manifestamente, está a produzir bons resultados".

IEL // SMA

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