Associação algarvia sinaliza percursos pedestres e cria rota junto ao Guadiana

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Porto Canal / Agências

Castro Marim, 29 out (Lusa) -- A Associação de Desenvolvimento do Baixo Guadiana (Odiana) está a sinalizar um conjunto de percursos pedestres para criar uma Grande Rota do Guadiana, na margem do rio, entre Alcoutim e Vila Real de Santo António, disse o responsável do projeto.

Valter Matias, da Odiana, explicou à agência Lusa que esta Grande Rota do Guadiana (GRG) vem complementar "uma rede de 18 pequenos percursos já implementada" nos três concelhos que formam a associação e estão na margem algarvia do rio Guadiana (Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António), criando "pontos de apoio e de atração" para os praticantes de turismo da natureza.

"E vem agora possibilitar fazer o percurso a pé na margem do Guadiana, entre Alcoutim e Vila Real de Santo António", afirmou, sublinhando que nesta rota estão incluídas pequenas localidades e aldeias ao longo do rio Guadiana com património ou pontos de interesse cultural ou patrimonial para os visitantes.

Estas localidades cumprem também a função de "pontos de apoio para as pessoas que realizam os percursos, com bares, telefones públicos, restaurantes", completou.

Entre o património que pode ser visitado estão "igrejas, moinhos de água, museus, sítios arqueológicos ou queijarias", disse Valter Matias, exemplificando com o núcleo arqueológico do período romano, situado na aldeia das Laranjeiras (Alcoutim), junto ao rio Guadiana.

"Com esta grande rota tentamos afirmar este território como destino de turismo da natureza, para o qual tem muita vocação pela existência de paisagens muito ricas junto ao rio Guadiana, de um conjunto de ribeiras com grande valor natural ou de ruínas do período romano, mas também pela riqueza da gastronomia local", justificou.

Valter Matias referiu os pequenos percursos já existentes podem ser realizados numa manhã ou numa tarde, junto das aldeias, de forma circular, permitindo às pessoas chegar de carro para realizá-los com menos esforço.

Apesar de não haver números sobre a procura deste tipo de percursos pedestres pelos turistas, Valter Matias disse que o retorno dos pontos de apoio e de atração e dos habitantes das aldeias aponta no sentido de haver cada vez mais procura e de esta ser uma "boa forma de dinamizar economicamente estas localidades mais isoladas", a maioria situada na serra algarvia.

"Havia aldeias onde nunca passava ninguém e agora já são vistos grupos de turistas que se deslocam para fazer esses percursos, sobretudo no período entre outubro e maio, porque no verão o calor desaconselha a sua realização", observou.

A sinalização da GRG está orçada em cerca de 30 mil euros, financiados em 60% com fundos do Programa de Desenvolvimento Regional (Proder), ficando a o restante valor a cargo da Odiana, disse o responsável.

MHC // ROC

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