Mortos em acidentes de viação passaram de mais de 2.000 para pouco mais de 500 em 12 anos

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Porto Canal / Agências

Vila Nova de Gaia, 27 out (Lusa) -- O ministro da Administração Interna salientou hoje a propósito de um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa que em 12 anos o número de mortos em acidentes de viação passou de "mais de dois mil" para "pouco mais de 500".

Miguel Macedo, que falava na inauguração da nova esquadra da PSP de Canidelo, Vila Nova de Gaia, comentava o resultado de um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa.

A investigação, que hoje faz a manchete do Jornal de Notícias, revelou, entre outros dados, que "um quarto dos condutores já guiou sob o efeito do álcool" embora 95% dos portugueses tenham admitido que se preocupam com os acidentes.

"Há 12 anos, as estatísticas mostravam que morriam mais de duas mil pessoas na estrada, 12 anos depois estamos com pouco mais de cinco centenas, com estatísticas feitas a 30 dias. Ou seja, não são estatísticas feitas com o resultado do acidente no momento", sublinhou Miguel Macedo.

O ministro considerou que Portugal fez "um percurso muito importante. Temos feito um trabalho muito importante de parceria com entidades públicas e privadas no sentido de continuarmos este trajeto que tem sido muito positivo, sustentado e que tem sido visível na redução dos efeitos mais graves da sinistralidade".

"Fomos, no ano passado, o quarto país em termos europeus que mais reduziu a sinistralidade, é bom dizer que isto é fruto do trabalho das forças de segurança, mas também o amento da consciência cívica dos portugueses", frisou.

Contudo, Miguel Macedo admitiu que "o esforço ainda não terminou" e que Portugal tem "um desafio novo pela frente, porque em termos europeus a estratégia que está fixada ate 2020 vai obrigar o país a andar mais depressa na redução dessa sinistralidade".

PM//GC.

Lusa/fim

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