Assaltantes de ourivesarias começam a ser julgado na próxima semana em Aveiro

| Norte
Porto Canal / Agências

Aveiro, 16 out (Lusa) - O Tribunal de Aveiro vai começar a julgar na próxima semana um grupo de quatro homens que alegadamente se dedicava ao furto de ourivesarias e que foi detido em flagrante delito, após um assalto a um estabelecimento no concelho.

Os suspeitos, com idades entre os 24 e 35 anos, estão acusados de um crime de furto simples e de outro de furto qualificado. Um dos arguidos responde ainda por um crime de falsificação de documento, já que usava um passaporte falso.

Os factos ocorreram na madrugada de 19 de março de 2014, quando os suspeitos, residentes em Braga, viajaram até Aveiro, num Mercedes de matrícula espanhola, para assaltar uma ourivesaria localizada no centro da cidade.

Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP), os assaltantes furtaram um automóvel que se encontrava estacionado nas imediações da ourivesaria e utilizaram este veículo para arrancar o gradeamento de protecção da montra e entrar no estabelecimento.

No interior da ourivesaria, os suspeitos partiram diversas vitrinas, de onde retiraram artigos em ouro e prata e relógios, no valor global de quase 48 mil euros.

Consumado o assalto, os suspeitos colocaram-se em fuga e, posteriormente, abandonaram a viatura furtada, regressando no Mercedes a Braga, onde viriam a ser detidos no mesmo dia pela Polícia Judiciária (PJ) na posse dos objetos roubados.

Na altura da detenção, a PJ referiu que os detidos tinham-se instalado há cerca de um mês no norte de Portugal e "demonstravam já uma grande mobilidade nacional, procedendo a prévio estudo dos alvos a furtar".

Segundo a polícia, os assaltantes dedicavam-se ao furto de ourivesarias, usando veículos automóveis furtados, havendo suspeitas de que os mesmos tivessem actividade delituosa idêntica em outros países europeus, particularmente em Espanha.

Nesta operação, a PJ contou com a colaboração das autoridades policiais espanholas, na troca de informação relativa àquele "grupo criminoso".

Os arguidos encontram-se em prisão preventiva e dois deles não têm autorização de permanência em território nacional.

Este foi o segundo assalto à ourivesaria em pouco mais de dois anos. O estabelecimento tinha sido roubado em dezembro de 2011, à hora de almoço, por três indivíduos com armas de fogo, que, então, levaram ouro e relógios avaliados em 400 mil euros.

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