João Gouveia constituído arguido na abertura de instrução do processo Meco

João Gouveia constituído arguido na abertura de instrução do processo Meco
| País
Porto Canal

O juiz de instrução criminal constituiu como arguido João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia da praia do Meco, que provocou a morte a seis jovens estudantes em dezembro do ano passado.

Uma nota do Ministério Público, refere que foi notificado de despacho do juiz de instrução da comarca de Setúbal para abertura da instrução e que "o juiz de instrução criminal determinou também que se procedesse à constituição e interrogatório como arguido (com prestação de termo de identidade e residência) relativamente ao indivíduo contra qual foi requerida a abertura de instrução".

O processo judicial instaurado na sequência da morte de seis alunos da Universidade Lusófona de Lisboa, que se encontravam na praia do Meco, no concelho de Sesimbra, tinha sido arquivado pelo Procurador do Ministério Público do Tribunal da Almada, que considerou não haver indícios de crime.

O advogado das famílias dos seis jovens, Vítor Parente Ribeiro, decidiu, no entanto, pedir a abertura de instrução, pretensão que foi acolhida por um juiz do Tribunal de Setúbal.

Os familiares dos seis jovens afirmam-se convictos de que a investigação sobre o caso "ficou pela rama" e dizem ter muitas dúvidas quanto à versão contada por João Gouveia, segundo a qual o grupo de universitários terá sido surpreendido e arrastado por uma onda quando se encontravam à beira-mar numa praia do Meco, na madrugada de 15 de dezembro.

+ notícias: País

Preços dos combustíveis seguem em direções opostas. Confira as previsões

Depois de na última semana os preços dos combustíveis terem descido, a partir de segunda-feira as notícias não são boas para os condutores de carros a gasolina.

Ministério da Saúde convoca médicos para iniciarem negociações

O Ministério da Saúde convocou os sindicatos médicos para a primeira reunião negocial no dia 26 de abril de manhã, anunciaram esta sexta-feira as estruturas sindicais.

Um terço dos portugueses elegem 25 de Abril como a data mais importante do país

Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).