Turismo do Porto acusa hoteleiros de desconhecerem alcance do "botão de pânico"

| Norte
Porto Canal / Agências

Vila Nova de Gaia, 16 jul (Lusa) -- O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) acusou hoje a Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo de "falta de conhecimento estratégico de promoção de turismo do Porto" ao repudiar o "botão de pânico".

A Associação Portuguesa de Hotelaria Restauração e Turismo (APHORT) repudiou na segunda-feira transata a intenção do TPNP querer avançar com a campanha do "botão de pânico" em vários locais do norte de Portugal.

"Essa associação [a APHORT] denota falta de conhecimento e denota, acima de tudo, falta de conhecimento estratégico de promoção de turismo do Porto e Norte de Portugal", criticou Melchior Moreira, à margem do lançamento de "City and Short Breaks Norte de Portugal", que decorreu hoje no Centro Multimédia de Vila Nova de Gaia.

Questionado pela agência Lusa sobre o repúdio manifestado pela APHORT sobre a colocação de botões de pânico no Aeroporto de Sá Carneiro e dezenas de lojas do turismo no norte de Portugal, o presidente do TPNP fez questão de retificar e dizer que se tratava de um "botão de emergência" e não um botão de pânico.

Segundo aquele responsável pelo Turismo do Porto, o botão é um 112, com o objetivo de reforçar a "segurança de proximidade".

"É um botão que já está assumido em termos de emergência nacional e apenas o Turismo do Porto teve uma preocupação em relação ao seu mercado de proximidade (...) e ter mais um complemento de segurança para o turista interno e para o turista internacional", acrescentou.

Melchior Moreira sublinhou ainda que este botão de emergência não vai ser mais uma despesa para os contribuintes, porque o "sistema já existe na administração interna, no sistema de segurança".

"O trabalho foi feito conjuntamente com os técnicos da administração interna, com todas as forças de segurança, com Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e com os técnicos do Turismo do Porto e Norte de Portugal, explicou.

Segundo o TPNP, a região é um "território seguro". Porém "não basta dizer que o somos, é necessário ter todo um conjunto de serviços que ajudem a que essa realidade e esse sentimento sejam percecionados pelos turistas.

Em junho transato, o TPNP anunciou que ia implementar no exterior das 53 suas lojas e postos de turismo, um "botão de pânico" com o objetivo de reforçar a segurança para turistas nacionais e estrangeiros.

CCM // JGJ

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