Politécnico de Castelo Branco quer captar novos públicos com ensino à distância
Porto Canal / Agências
Castelo Branco, 03 out (Lusa) - O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia, disse hoje que o objetivo da aposta no ensino à distância passa pela diversificação das potencialidades e "para se chegar mais longe e a novos públicos".
"Vamos aproveitar as potencialidades das duas instituições [Politécnico de Castelo Branco e Universidade Aberta] para chegar a novos públicos e aproveitar a oportunidade para internacionalizar ainda mais a nossa instituição", disse Carlos Maia à agência Lusa.
O IPCB e a Universidade Aberta (Uab) assinaram hoje, em Castelo Branco, um protocolo de cooperação e intercâmbio, cujo objetivo passa pela implementação do ensino à distância na instituição de ensino superior politécnico.
"Este é um momento muito importante para o IPCB e, tendo em conta a nossa conjuntura, é mais uma ferramenta para captar alunos para a instituição", adiantou o presidente do IPCB.
Carlos Maia explicou ainda que esta é uma "pretensão antiga" da instituição, que foi agora formalizada e colocada no terreno em parceria com a Uab, "o 'top' nesta área da formação à distância".
Três pós-graduações em Produção Agrícola, Gestão de Negócios e Reabilitação Sustentável de Edifícios são os três primeiros cursos de ensino à distância no IPCB.
"Hierarquizamos estas [formações], porque são, de facto, aquelas que nos parecem ter mais aceitação nesta fase. Não adianta estar a avançar já com muitas ofertas formativas até estar tudo consolidado", adiantou.
Para já, a instituição vai avançar com a formação dos professores e depois, gradualmente, "avançar-se-á para outras ofertas formativas, sempre em parceria com a Uab".
"Somos o primeiro politécnico a contactar a Uab para iniciar este tipo de parcerias. Também aqui temos alguma responsabilidade acrescida, porque se o nosso caso for um sucesso será um incentivo para as outras instituições optarem por esta via", disse Carlos Maia.
O presidente do IPCB recorda que "o mundo mudou e que, num mundo global, o ensino não está confinado às salas de aula nem a horários das '9:00 às 17:00".
"As pessoas podem aprender em vários locais e em vários horários, consoante a sua disponibilidade e tempo. Esta é a grande vantagem em relação à formação presencial, que obrigatoriamente teremos também que manter", concluiu Carlos Maia.
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