Ministro inaugura escola que prova que "construção não está parada" e pode ser económica

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Porto Canal / Agências

Santa Maria da Feira, 26 set (Lusa) - O ministro da Educação defendeu hoje na Feira, ao inaugurar a Escola EB Fernando Pessoa, que a construção de edifícios escolares "não está parada", envolvendo contenção de recursos sem implicar menor qualidade educativa.

Nuno Crato referia-se a um edifício que foi construído de raiz para 1.160 alunos do 5.º ao 9.º anos de escolaridade e que obedeceu a "padrões de alta qualidade", criando "espaços amplos, modernos e diversificados, para poder ter ensino especial, música e dança", entre outras valências.

Envolvendo uma colaboração entre o Ministério e a autarquia, o investimento foi de cinco milhões de euros no edifício e 1,3 milhões no respetivo equipamento, pelo que o governante realçou: "As construções escolares não estão paradas".

"Não [se verificam] à velocidade de que gostaríamos, mas, um pouco por todo o país, surgem escolas requalificadas, escolas novas e muitos centros escolares, como é o caso de Santa Maria da Feira", realça o ministro.

Afirmando que a construção do novo edifício da Escola EB Fernando Pessoa resultou para os respetivos estudantes em melhores condições do que aquelas de que usufruíam no imóvel que ocupavam anteriormente, Nuno Crato garantiu que "economia de recursos não é sinónimo de falta de qualidade".

"A escola foi construída com requisitos de qualidade, mas sem requisitos de luxo", explica. "Por isso é que foi possível, com esta verba, construir uma escola tão bonita e tão adaptada aos nossos jovens", acrescenta.

Emídio Sousa, presidente da Câmara da Feira, reconheceu, aliás, que o novo equipamento é "o corolário do fortíssimo investimento que o município fez na educação" nos últimos anos, na ordem dos 25 milhões de euros.

A autarquia cedeu ao Governo o terreno onde o novo estabelecimento de ensino foi instalado, pelo que aguarda agora que o Ministério da Educação viabilize a permuta envolvendo, por sua vez, o imóvel onde a escola vinha funcionando antes, para que aí possa ser construído um novo centro escolar.

Disponibilizando-se para acolher novos projetos na área da educação, Emídio Sousa apelou ainda ao ministro no sentido que seja revisto o conteúdo dos cursos de carácter profissional para jovens e adultos. "Tenho notado uma discrepância formativa entre a oferta disponível e aquilo de que as empresas precisam", declarou, como justificação para o pedido.

AYC // JGJ

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