Uma pessoa detida na sequência de sequestro em Nelas

| País
Porto Canal com Lusa

Um homem foi hoje detido em Canas de Senhorim, Nelas, depois de ter sequestrado um outro homem, disse à agência Lusa uma fonte da GNR.

O porta-voz da GNR, Marco Cruz, disse à Lusa que não foi preciso utilizar a força para libertar a pessoa sequestrada do interior de uma residência e que "tudo se resolveu da melhor forma".

O detido foi levado para as instalações da GNR de Canas de Senhorim.

Uma mulher, que também estaria no interior desta residência, em Lapa do Lobo, foi igualmente libertada, embora, e ainda de acordo com a GNR, "tivesse liberdade de movimentos dentro de casa".

Dezenas de populares estavam às 15:00 de hoje concentrados nas imediações de uma casa em Lapa do Lobo, Canas de Senhorim, concelho de Nelas, observou a agência Lusa no local.

Marco Cruz disse à Lusa que o sequestrador terá atraído para sua casa um homem, com quem teria litígios devido a dívidas.

O alerta para o incidente foi dado por um familiar do sequestrado, disse ainda a mesma fonte da GNR à Lusa.

O comandante do destacamento de Mangualde da GNR, José Lopes, disse aos jornalistas que o sequestro terá ficado a dever-se "a uma dívida antiga, com cerca de 14 anos, que o sequestrador quis sanar".

Desde as 10:00 até pouco depois das 15:00, o homem de 73 anos "sequestrou na própria habitação" o outro homem, de 71 anos, ameaçando-o "com recurso a uma motosserra elétrica", explicou.

Segundo José Lopes, o sequestrador fazia com que a vítima telefonasse ao genro "de maneira a transmitir a informação que pretendia".

"A exigência prendia-se com a entrega de 30 mil euros em dinheiro, por uma terceira pessoa da confiança do sequestrador", referiu.

O "engodo" para deter o sequestrador foi precisamente a indicação de que o dinheiro estaria no exterior da casa, onde acabou por ser detido, sem ter "qualquer hipótese de oferecer resistência".

O comandante explicou que a GNR foi "dilatando a situação no tempo, de maneira a permitir chegar os meios adequados para resolver a situação", nomeadamente uma equipa de negociadores e outra de intervenção de operações especiais. Juntamente com o dispositivo da GNR local, participaram na operação cerca de 30 militares.

A mulher que de manhã também se encontrava no interior da casa era a empregada de limpeza, "que saiu quando se apercebeu do que estava a acontecer" e que não terá estado sequestrada.

De acordo com José Lopes, a vítima contou que "até tinha bom relacionamento" com o sequestrador e que tinham combinado na quarta-feira "estar hoje de manhã juntos na casa do agressor".

O caso foi entregue à Polícia Judiciária, que se deslocou a Canas de Senhorim.

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