Região de Aveiro entregou projectos de 500 ME para próximos fundos europeus

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Porto Canal / Agências

Aveiro, 12 jul (Lusa) - A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) apresentou hoje o plano sub-regional para aproveitar o próximo ciclo de fundos comunitários, que totaliza 500 milhões de euros em projetos considerados prioritários.

O documento, denominado "Quadro Comum de Investimentos da Região de Aveiro", foi elaborado para a CIRA pela Universidade de Aveiro, após auscultação de autarcas, associações empresariais e entidades públicas e privadas, promotoras de ação social, e foi hoje entregue ao secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, e ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Pedro Saraiva.

"É um trabalho de opções claras: não ficámos pelas escolhas de estratégia, fomos ao plano de ação, à tipologia de projetos, mas também aos projetos que entendemos principais e estratégicos para o futuro", disse o presidente da CIRA, Ribau Esteves, na apresentação.

Traduz, segundo Ribau Esteves, a "clara opção política" para que Aveiro venha a ter uma Iniciativa Territorial Integrada (ITI), o novo formato definido pela Comissão Europeia para contratualizar financiamentos do Plano de Ordenamento Regional, usando "a totalidade da escala da NUTIII, ainda chamada Baixo Vouga e que será rebatizada Região de Aveiro".

O mapa de projetos de referência para a região é acompanhado já de números, no total 500 milhões de euros, "para construir decisões finais na negociação" e resulta de parcerias entre os 11 municípios da CIRA e outras entidades públicas e privadas.

A continuidade do programa Polis Litoral Ria de Aveiro, porque "a Ria tem de continuar a ter investimento" e do grupo de ação costeira, a defesa da costa entre Ovar e Vagos, construção do Parque de Ciência e Inovação, peça "fundamental na incubação de empresas, na investigação e desenvolvimento de competências entre as empresas e a Universidade" e a valorização agrícola e ambiental do Baixo Vouga Lagunar", figuram entre os principais projetos a submeter a financiamento europeu.

"De uma vez por todas não queremos mais governantes a visitarem e assumirem compromissos de dedicação à causa do Baixo Vouga. Somos nós que assumimos esse projeto como de capital importância para a região e como prioritário no nosso quadro de projetos" afirmou Ribau Esteves.

O presidente da CIRA explicou o calendário escolhido para a apresentação do Quadro Comum de Investimentos, sendo a segunda comunidade intermunicipal do País a apresentar o contributo para o plano de ação regional e a primeira da região centro: "para que o trabalho seja colocado em tempo útil e recebesse o contributo dos autarcas em funções, importante pela sua experiência e profundo conhecimento".

O documento irá agora ser aprofundado até ao final do ano, devendo entretanto receber o contributo dos novos autarcas "porque os ciclos políticos são para respeitar" e ter também a sua participação.

Segundo Ribau Esteves, o Quadro Comum de Investimentos da Região de Aveiro demonstra a "forte coesão dos 11 municípios da CIRA, uma solidariedade que não é discursiva e aplicada a um conjunto de áreas que promovem o desenvolvimento integral e integrado".

MSO // MSP

Lusa / Fim

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