Vencedor da privatização da EGF terá de aceitar "remédios" impostos pela Concorrência
Porto Canal / Agências
Lisboa, 18 set (Lusa) - O ministro do Ambiente disse hoje que a SUMA, que venceu a corrida à privatização da EGF, terá de aceitar "remédios" impostos pela Autoridade da Concorrência, caso o regulador os considere necessários.
Questionado sobre se a Suma, liderada pela Mota-Engil teria de vender ativos porque já opera no mercado nacional de resíduos, Moreira da Silva respondeu que "está previsto o envio do processo para a Autoridade da Concorrência, para que possa determinar, ou não, a concretização de alguns remédios relativamente ao candidato vencedor".
O ministro garantiu que o interesse do Estado "está plenamente salvaguardado" e que estão "previstos remédios de concorrência", caso sejam necessários, que o vencedor terá de aceitar.
Caso a SUMA não aceitasse os "remédios", o caderno de encargos prevê que as candidaturas se mantenham por um ano, pelo que poderia ser repescado um dos outros candidatos, acrescentou.
Moreira da Silva sublinhou, no entanto, que atendendo à separação dos negócios em "alta" e em "baixa", tal não é previsível.
"O que estamos a vender é no mercado em alta onde a SUMA não tem participação", afirmou.
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