Carlos Sá admitiu que terceiro lugar na ultramaratona Badwater foi muito bom

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Porto Canal / Agências

Porto, 28 jul (Lusa) - O português Carlos Sá, que ficou em terceiro lugar na ultramaratona Badwater 2014, nos Estados Unidos, admitiu hoje, à chegada a Portugal, que, "com todas as dificuldades, o terceiro lugar foi algo muito bom".

O atleta de Barcelos concluiu a prova de 135 milhas (cerca de 217 quilómetros) em 26:19.03 horas, quase três horas depois do vencedor, o norte-americano Harvey Lewis, e a quase duas horas do segundo, o australiano Grant Maughan.

"Foi muito difícil. Viveram-se emoções muito fortes. Foi uma prova muito intensa. Passei por momentos muito complicados. Mas, felizmente, consegui superar", esclareceu o atleta à chegada ao aeroporto do Porto.

Disputada na zona do Vale da Morte, na Califórnia, a corrida iniciou-se na baía de Badwater (86 metros abaixo do nível do mar) e terminou no monte Whitney (4.421 metros de altitude), os pontos mais alto e mais baixo do território norte-americano.

Carlos Sá referiu que "foram muitas as dificuldades encontradas ao longo de todo o percurso" da prova na qual, em 2013, se sagrou vencedor.

"Para mim foi um grande resultado. Não estava a contar fazer esta prova este ano. Decidi três semanas antes regressar. Mas, dez dias antes da corrida, fiz a primeira experiência no triatlo e fiz uma rutura na coxa. A primeira subida da corrida fiz sem problemas, mas a descer comecei a sentir uma picada muito forte e pensei que estava tudo perdido. Na altura de mais calor tive problemas digestivos, não tinha energia, com vómitos e para terminar tive muitas bolhas nos pés. Pouco mais faltava acontecer", explicou o ultramaratonista.

O atleta português não hesitou em afirmar qual o momento mais difícil da prova: "Há uma altura, em que saímos para um caminho de terra, com mais de 2.500 metros de desnível, e aí não temos qualquer apoio. Foi onde tive as crises mais intensas, com contrações muito fortes no abdómen".

Para a próxima prova, no final de agosto, em Chamonix (França), Carlos Sá admitiu que os objetivos passam por ficar entre os dez primeiros lugares, apesar de toda a concorrência.

"Agora quero tentar recuperar para daqui a quatro semanas tentar estar entre os dez melhores. Vai ser uma luta complicada, mas se estiver bem acredito que posso garantir um lugar entre os 10 primeiros ou, como já aconteceu, ficar entre os quatro primeiros", disse ainda.

JYA // NFO

Lusa/fim

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