Adesão total na greve a horas extras de assistentes na Urgência de Aveiro

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Porto Canal / Agências

Aveiro, 23 jul (Lusa) - A greve às horas extraordinárias dos assistentes técnicos e operacionais da Urgência do Hospital de Aveiro, que começou hoje à meia-noite, conta com uma adesão de 100%, informou fonte sindical.

"Todos os trabalhadores dos turnos da madrugada e manhã aderiram à paralisação", disse à agência Lusa Joaquim Santos, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP), que convocou a greve.

Apesar desta adesão, os serviços "não estão fechados", assinalou o dirigente sindical, explicando que os trabalhadores estão a cumprir o horário de trabalho normal, mas "não dão continuidade aos turnos, quando falta um trabalhador".

Além da greve ao trabalho suplementar, os trabalhadores também estão a recusar-se a tratar das tarefas relacionadas com o transporte dos cadáveres para o Instituto de Medicina Legal, adiantou a mesma fonte.

Na origem desta greve está a "degradação das condições de trabalho" destes profissionais e o insuficiente número de pessoas ao serviço que, segundo o sindicato, "são obrigadas a fazer turnos consecutivos".

Joaquim Santos diz que as urgências do Hospital de Aveiro "estão a funcionar nos mínimos", porque o número de trabalhadores naquele serviço "é muito inferior ao que era necessário".

"A administração do Hospital disse-nos que precisa de meter 51 trabalhadores assistentes operacionais para esta área, sendo que o maior número será para as urgências onde há uma rutura maior", adiantou o dirigente sindical.

A greve irá manter-se até ao final do ano, mas os trabalhadores prometem acabar com a paralisação se o Governo autorizar a abertura de um concurso para a contratação de novos assistentes operacionais.

Os trabalhadores exigem ainda que o transporte de cadáveres para o Instituto de Medicina Legal passe a ser feito por funcionários do Ministério da Justiça.

A agência Lusa tentou obter uma reação por parte da administração do Centro Hospitalar do Baixo-Vouga, ao qual pertence o Hospital de Aveiro, mas até ao momento não foi possível.

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