Escola EB 2,3 de Santa Marta de Penaguião vai custar 3ME
Porto Canal / Agências
Santa Marta de Penaguião, 22 jul (Lusa) -- A Câmara de Santa Marta de Penaguião anunciou hoje o início da construção da escola EB 2,3, num investimento de três milhões de euros que poderá ajudar a implementar o ensino secundário pela primeira vez no concelho.
O presidente do município, Luís Machado, disse à agência Lusa que o novo estabelecimento escolar irá ocupar o espaço do atual, que será demolido, e que as aulas decorrerão em contentores no próximo ano letivo.
O autarca salientou que a obra decorrerá em "tempo recorde", prevendo que a escola entrará em funcionamento no ano letivo 2015/2016.
"É uma obra extremamente importante para o concelho pela sua dimensão, é a maior de sempre em termos de montante de investimento e é essencial porque é uma aposta no conhecimento", salientou.
Salientou ainda que a construção desta escola é uma prioridade, até porque a atual foi construída em 1976 e "já não reúne as condições para albergar os alunos".
O atual estabelecimento de ensino é frequentado por cerca de 300 alunos dos segundo e terceiro ciclos.
Mas a grande ambição de Luís Machado é dotar o concelho, pela primeira vez, com o ensino secundário, designadamente o 10.º e 11.º anos.
"Confiamos que vamos poder alargar o ensino ao secundário. Esse será o nosso grande objetivo, mas estamos também a fazer esforços para que abra aqui também um curso tecnológico", frisou.
Luís Machado quer concertar com as escolas de Peso da Régua e Vila Real, para onde os jovens do concelho se deslocam atualmente para estudar depois de concluírem o 9.º ano, e criar em Santa Marta de Penaguião "opções diferentes" que até possam atrair estudantes dos concelhos vizinhos.
O autarca acredita que este novo estabelecimento escolar pode vir a ser um incentivo para que mais famílias se fixem no concelho duriense, também muito afetado pelo despovoamento e pelo envelhecimento.
"Isto porque vamos dar a garantia de uma educação de excelência, o que para muitos é uma preferência", frisou.
O investimento ronda os três milhões de euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários e 7,5% pelo Ministério da Educação. Os restantes 7,5% serão pagos pela autarquia duriense.
"Nós temos que recuperar de uma situação financeira que não era boa e isso obriga-nos a um grande sacrifício, mas esta era uma obra necessária para o concelho", frisou.
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