Escola na rua Direita vai ser "âncora do centro histórico" de Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 16 jul (Lusa) - O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, defendeu hoje que a instalação da Escola Profissional Mariana Seixas na rua Direita, no início do próximo ano, vai ser "a grande âncora" de revitalização do centro histórico da cidade.

"Hoje é um dia histórico para a rua Direita e para o centro histórico da cidade de Viseu. A instalação da Escola Profissional Mariana Seixas na rua Direita vai ser a grande âncora de revitalização do centro histórico de Viseu", alegou.

Durante a cerimónia de assinatura de um acordo para a instalação daquele estabelecimento de ensino profissional no centro histórico de Viseu, o autarca de Viseu sublinhou que pretendem colocar um travão na decadência social e económica do coração da cidade, à semelhança do que vai ocorrendo em outras cidades do país.

"Queremos que o centro histórico tenha condições para voltar a ser um sítio atrativo para viver, estudar, trabalhar e para investir. Esta escola será, seguramente, uma âncora e um novo pulmão da rua Direita", sustentou.

Almeida Henriques apontou que este é o primeiro de vários passos que pretendem dar para que "a época de ouro desta rua deixe de ser uma memória do passado".

Com a instalação da escola profissional na rua Direita, a artéria passará a ser frequentada diariamente por perto de 400 alunos e professores, que "vão gerar novas dinâmicas e necessidades, acelerar mudanças e criar oportunidades e valor".

"Estou certo que esta infraestrutura vai dinamizar e alimentar o comércio local, provocar mais procura do ponto de vista do arrendamento, criar novas dinâmicas criativas e gerar novas necessidades de serviços, contribuindo para todo este processo de revitalização", acrescentou.

Na sua opinião, nos próximos 10 anos Viseu "poderá vir a ter um centro histórico dinâmico e pujante, ajudando toda a economia da região".

O diretor pedagógico da Escola Profissional Mariana Seixas, Gonçalo Ginestal, aproveitou a ocasião para frisar as vantagens de se instalarem num espaço nobre da cidade: o Solar dos Treixedos, de que é proprietário o banco Montepio Geral.

"Vimos para cá em janeiro do próximo ano, porque ainda é preciso fazer obras de requalificação do espaço, que vão custar algumas dezenas de milhares de euros", informou.

De acordo com o responsável daquela instituição de ensino profissional, o arrendamento do espaço vai ser "muito baixo do que o que é praticado no atual edifício", rondando os 10 mil euros mensais.

CMM // SSS

Lusa/fim

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