Tribunal egípcio permite que membros do regime de Mubarak participem em eleições

| Mundo
Porto Canal / Agências

Cairo, 14 jul (Lusa) - Um tribunal egípcio anulou hoje uma decisão anterior que proibia membros do regime do presidente deposto Hosni Mubarak de concorrer às próximas eleições legislativas, disse uma fonte judicial.

Antigos membros do Partido Democrático Nacional (NDP, sigla em inglês), extinto em 2011, pouco depois de Mubarak ter sido derrubado do poder pela revolta popular, poderão concorrer às próximas eleições, previstas no outono.

O tribunal de recurso divulgou a decisão sem apresentar a justificação para rever a posição de maio, mas um outro tribunal considerou, no passado, este tipo de proibições inconstitucional.

O NDP dominou sempre as legislativas durante as três décadas do regime de Mubarak, muitas vezes de forma fraudulenta.

Um outro tribunal proibiu também os membros da Irmandade Muçulmana, movimento do presidente deposto Mohamed Morsi atualmente ilegalizado, de se candidatarem a eleições.

A Irmandade Muçulmana foi considerada um "grupo terrorista" desde que os militares derrubaram Morsi, o primeiro presidente eleito do Egito, em julho do ano passado.

EJ // APN

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.