Praia das Rocas sem responsabilidade na intoxicação em Castanheira de Pera - ASAE

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Porto Canal / Agências

Castanheira de Pera, 11 jun (Lusa) -- A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) disse hoje à agência Lusa que os alimentos que provocaram intoxicação alimentar a 52 crianças e três adultos não são provenientes da praia das Rocas, na Castanheira da Pera.

"Ainda não há conclusão da proveniência dos alimentos, mas sabe-se que não é do local [Praia das Rocas, local do incidente]. São crianças que se deslocaram àquela praia e levaram as refeições com eles", disse fonte oficial da ASAE à Lusa, explicando estar uma brigada daquela autoridade em Castanheira de Pera.

A Autoridade de Saúde também realizou colheita de alimentos e de água.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Penedono, no distrito de Viseu, Carlos Esteves, informou que se está a deslocar para Coimbra, para se inteirar da situação.

O autarca avançou apenas que as crianças "terão ingerido algo que provocou um transtorno intestinal e de estômago, encontrando-se com vómitos e diarreia".

Pelas 19:15, as vítimas da intoxicação alimentar que ocorreu hoje na praia das Rocas, em Castanheira de Pera, estavam a ser transferidas para os hospitais de Coimbra, disse à Lusa o porta-voz do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

"São 52 crianças, entre os oito e os 16 anos, que apresentam sintomas de uma intoxicação alimentar, diarreias, vómitos, mal-estar, desidratação", explicou Pedro Coelho dos Santos, adiantando que "dessas 52 todas elas já foram observadas por uma equipa médica e apenas seis inspiram alguns cuidados".

Segundo o porta-voz do INEM, "todas elas vão ser transportadas para o hospital pediátrico de Coimbra", sendo que três adultos apresentam "situação estável" e, foram, igualmente, vistos pelos médicos.

"Os adultos vão para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e as crianças para o pediátrico. As duas unidades de saúde já foram informadas da situação", referiu Pedro Coelho dos Santos.

O administrador executivo da Prazilândia, empresa municipal que gere o complexo da praia das Rocas, esclareceu que as vítimas se deslocaram ao concelho "numa visita escolar".

"Almoçaram comida própria e, a partir das 14:30, começou a haver crianças a vomitar", declarou José Pais, explicando que a assistência foi imediata, quer dos funcionários da praia, dos bombeiros, do centro de saúde e da GNR.

Fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Leiria informou que o alerta foi feito às 16:39, tendo acorrido ao local 30 ambulâncias com 60 operacionais.

CMM/SSS/SR // SSS

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