Arranque de Jardins Efémeros enche centro histórico de Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 11 jul (Lusa) - O arranque do Festival Jardins Efémeros levou hoje ao centro histórico de Viseu uma "invasão" de curiosos que quiseram ver de perto as novidades de um evento que reserva quase 300 atividades para os próximos 10 dias.

Numa primeira abordagem ao cenário montado em pleno coração da cidade, onde foram colocadas mais de 150 plantas, Maria Helena Tavares considera que Viseu foi transformado num verdadeiro jardim.

A cascata instalada na praça D. Duarte prende o olhar da maior parte das pessoas que vão passando, à procura de mais novidades.

"Estes Jardins Efémeros estão melhores a cada ano que passa, tem sempre coisas diferentes que nos obriga a vir. A ideia dos vasos colocados à porta das lojas dá-lhes vida e dá-lhes um ar convidativo", considerou.

O jovem Pedro Pereira congratulou-se com a chegada de "cultura alternativa à cidade", trazendo animação e um outro colorido.

"São estas ideias novas que fazem a diferença. Ainda não deu para ver muita coisa, mas já percebi que há imensas novidades", acrescentou.

De Lisboa, veio Graça Figueiredo, uma "viseense de gema" que foi para a capital há mais de 30 anos.

"Já tinha vindo o ano passado e vim outra vez este ano, porque adoro este tipo de eventos. Traz um conjunto de propostas completamente diferentes", considerou.

Também o presidente da Câmara de Viseu marcou presença no arranque do evento que traz "nova roupagem a Viseu, não só no campo visual como no campo dos sentidos".

Acompanhado pela mentora do projeto, Sandra Oliveira, Almeida Henriques passou por alguns locais emblemáticos do coração da cidade onde estão instaladas algumas exposições.

A Capela da Nossa Senhora dos Remédios foi um dos locais de passagem obrigatória, para espreitar uma exposição de pintura de Luís Calheiros.

No Largo Pintor Gata também já estão instaladas perto de uma dezena de bancas de comerciantes locais, onde serão vendidos biscoitos caseiros, compotas, legumes, fruta ou ervas aromáticas de produção biológica.

A invasão de toneladas de plantas, a ocupação de prédios devolutos e de não-lugares, conjugada com a vontade de lhes dar um novo sentido, através das artes, cultura e ciência, são os alicerces do Festival Jardins Efémeros, que decorre em Viseu até 20 de julho.

A programação abrange as áreas da arquitetura, cinema, artes visuais, música, oficinas, teatro, dança, ciência, cidadania, política e mercados, tendo a rubrica do som um especial destaque, com a realização do Simpósio "Invisible Places/Sounding Cities", que tem a assinatura de Raquel Castro e a chancela da World Forum for Acoustic Ecology.

A quarta edição dos Jardins Efémeros tem como tema "Para lá do invisível" e vai reunir 205 criadores locais, nacionais e internacionais das mais diferentes áreas.

CMM // SSS

Lusa/fim

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