Secretário de Estado apela ao aproveitamento de estudos sobre realidade cultural

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Porto Canal / Agências

Viseu, 04 jul (Lusa) - O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, defendeu hoje que os estudos realizados para conhecer a realidade cultural portuguesa não podem ser ignorados, sob pena de se perderem instrumentos decisivos para trabalhar o futuro nacional.

"Há um conjunto de estudos na área da cultura, para podermos conhecer melhor a realidade cultural portuguesa, a sua relação com a economia e com o território, e para um melhor conhecimento para poder preparar melhor o quadro 2014-2020. Temos de saber utilizar estes instrumentos, não os podemos ignorar", defendeu.

Na sua intervenção na sessão de abertura da Conferência "Cultura, Inovação e Valorização dos Recursos Territoriais no Portugal 2020", que decorre hoje em Viseu, Jorge Barreto Xavier sublinhou a importância dos estudos realizados por um grupo alargado de equipas e que estão praticamente todos concluídos.

Na sua intervenção, o secretário de Estado da Cultura defendeu ser imprescindível olhar para a relevância científica e técnica dos estudos culturais, independentemente de quem os elabore.

"Temos de saber que o conjunto de estudos elaborados por um grupo alargado de equipas serve para projetar e analisar a circunstância cultural portuguesa à data de hoje e encontrar instrumentos para a trabalhar no futuro. Esta circunstância deve ser estudada porque nos dá instrumentos que podem ser decisivos para o modo como agimos sobre o presente, a realidade e o nosso futuro comum", sustentou.

No seu entender, os estudos disponíveis no site do Gabinete de Planeamento da Atividade Cultural fornecem "elementos de decisão".

"Dão-nos elementos de trabalho que, se as organizações culturais, do território e da economia ignorarem, estão a ignorar algo que as pode ajudar a fazer melhor", acrescentou.

O governante aludiu, também, à taxa de execução dos programas comunitárias no período de 2007 a 2013, na área da cultura, que considerou muito baixa.

"Se olharmos para a área da cooperação transfronteiriça, vemos que Portugal, na área da cultura, representa uma faixa baixíssima no conjunto total dos projetos. E se virmos o número de projetos liderados por Portugal no conjunto europeu, então a faixa é quase insignificante, muito abaixo da Grécia ou Hungria", concluiu.

CMM // JLG

Lusa/fim

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