Tondela, 23 jun (Lusa) - O ministro da Economia, António Pires de Lima, destacou hoje o percurso assinalável da empresa de medicamentos Labesfal, que na última década passou de exportações na ordem dos seis a sete milhões de euros, para 118 milhões de euros em 2014.

"A Labesfal foi potenciada em termos de exportação. Exportava muito pouco, seis a sete milhões de euros até 2005, e este ano vai exportar 118 milhões de euros, porque faz bem, produz bem, tem know-how, talento e chega mais facilmente um pouco a todo o mundo através das redes de comercialização desta multinacional", alegou.

No final de uma reunião com o conselho de administração da Labesfal/Fresenius Kabi, o ministro da Economia destacou o percurso notável da empresa de medicamentos que faturou quase 150 milhões de euros em 2013, dos quais quase dois terços foram exportações.

"As exportações desta empresa cresceram seis vezes no período de 2007 a 2013 e este ano vão superar bastante os 100 milhões de euros, 118 milhões de euros foi o número objetivo que me foi referido pela administração, apontou.

Segundo o governante este é o tipo de exemplos a que "vale a pena dar visibilidade e projeção, num momento em que, às vezes, o discurso partidário tende tanto para desvalorizar aquilo que se faz bem em Portugal".

"Nós merecemos, as empresas portuguesas merecem, os trabalhadores portugueses merecem que os políticos se concentrem no essencial. E o essencial é aquilo que se faz bem em Portugal e que se está a exportar e a internacionalizar para todo o mundo", acrescentou.

Pires de Lima referiu ainda que a indústria farmacêutica portuguesa exportou mais de mil milhões de euros no ano passado.

"Exporta tanto ou até um pouco mais que outros setores emblemáticos e extraordinários que Portugal tem, como (...) o do vinho ou da cortiça, e que está a competir com empresas muito evoluídas tecnologicamente em todo o mundo, e que vê na exportação e internacionalização das suas atividades uma oportunidade", evidenciou.

Aos jornalistas disse ainda que se uma empresa farmacêutica em Portugal estivesse unicamente concentrada no mercado doméstico, estaria sempre condenada a ser uma empresa pequena.

"A grande virtude da Labesfal é que se converteu numa referência e numa empresa mundial, internacional, exporta para vários continentes, muitos países. Com isso está a exportar o talento e a capacidade de fazer dos portugueses para todo o mundo", concluiu.

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