A FIFA e o governo brasileiro decidiram reforçar o plano de segurança para o Mundial2014 de futebol e aumentar o número de efetivos em redor dos estádios, na sequência das "invasões" de adeptos argentinos e chilenos no estádio Maracanã.

O anúncio da FIFA ocorreu no final de uma reunião no Rio de Janeiro entre o secretário-geral da entidade, o francês Jérôme Valcke, o ministro brasileiro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representantes do Comité de Organização da Copa e os ministros da Defesa e do Desporto.

Na quarta-feira, cerca de uma centena de adeptos chilenos sem bilhete forçaram a entrada destinada à imprensa no estádio do Maracanã, pouco antes do pontapé de saída do Chile-Espanha (2-0).

A 15 de junho, cerca de 30 adeptos argentinos também conseguiram entrar à força no estádio.

Assim, no caso do Maracanã a polícia vai mobilizar 600 polícias num cordão às zonas adjacentes ao recinto, a que se juntam outros 2.500 agentes no exterior do estádio.

A segurança no interior estará a cargo de agentes privados da própria FIFA.