Escolas primárias de Gaia com mandarim já no próximo ano lectivo

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Porto Canal / Agências

Vila Nova de Gaia, 19 jun (Lusa) -- O presidente da Câmara de Gaia anunciou hoje que o mandarim será lecionado em "uma dúzia" de escolas do primeiro ciclo do ensino básico já a partir do próximo ano letivo, no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular.

"Temos vontade de providenciar um conjunto de mecanismos que nos leve a ter para já, a título experimental, o mandarim nas escolas do primeiro ciclo no âmbito das atividades de enriquecimento curricular", afirmou Eduardo Vítor Rodrigues no final da Sessão Solene de Inauguração da Semana Cultural da China, a realizar no concelho, e que contou com a presença de Liu Yunshan, membro da Comissão Permanente do Politburo do Partido Comunista

O autarca adiantou que a câmara esta "disponível" para assumir a comparticipação "do ponto de vista financeiro" para que as aulas de mandarim sejam possíveis "já no próximo ano letivo" no primeiro ciclo de "uma dúzia" de escolas de Gaia.

Esta será também uma forma de desenvolver "algum gosto pela cultura chinesa a partir da língua, e numa idade muito tenra em que as crianças estão muito disponíveis para esses desafios", assinalou.

O encontro de hoje entre os autarcas de Gaia e dirigentes do Partido Comunista da China foi para o autarca "uma oportunidade de iniciar, de forma formal, uma relação", e cimentar os contactos já estabelecidos.

Ficaram desta forma criadas "condições para se reforçarem as relações do ponto de vista cultural" que, destacou Vítor Rodrigues, "podem avançar para relações fortes do ponto de vista económico e social".

Sem querer concretizar, adiantou que por parte da China "há um conjunto de interesses que têm que ver com o imobiliário, com alguma participação mais ligada a investimentos industriais mas mais nada do que isso nesta fase".

A visita da comitiva chinesa a Gaia ficou marcada pelo protesto de quatro pessoas, envergando faixas contra a "perseguição feita há 15 anos aos praticantes de Falun Dafa" na China que "são fechadas em campos de trabalhos forçados e torturados até à morte" explicou à Lusa um dos manifestantes segundo o qual a modalidade é uma "prática milenar de meditação" com semelhanças ao budismo e ao taoismo.

LIL // MSP

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