Supremo Tribunal australiano declara ilegal financiamento público de sacerdotes nas escolas

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 19 jun (Lusa) -- O Supremo Tribunal da Austrália declarou hoje que o programa governamental para financiar a contratação de sacerdotes para escolas públicas é ilegal, embora Camberra tenha destinado uma elevada quantia em dinheiro para este fim.

O Governo destinou no Orçamento apresentado em maio 235 milhões de dólares (173 milhões de euros) para financiar nos próximos quatro anos este programa.

O tribunal aceitou e decidiu a favor do pedido apresentado pelo padre Ron Williams, que considera não haver lugar para este tipo de programas religiosos nas escolas públicas, revelou a agência AAP.

Por outro lado, a decisão do tribunal defende que o Estado não tem autoridade para financiar este tipo de programas e que os "pagamentos são ilegais", num caso que irá afetar cerca de 400 programas de religião nas escolas australianas.

Apesar da decisão negativa do tribunal, o organismo encarregue dos programas acredita na sua continuidade através do financiamento dos governos estatais e locais.

Com o programa criado em 2006 pelo então chefe do Governo John Howard, conservador, as escolas recebiam 19.000 dólares (14.000 euros) para terem sacerdotes.

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