Portugal prepara Japão a pensar na fase final da Liga Mundial de voleibol

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Porto Canal / Agências

Guimarães, 28 jun (Lusa) -- O selecionador de Portugal de voleibol, o italiano Flavio Gulinelli, e os jogadores André Lopes e Nuno Pinheiro fizeram um balanço "muito positivo" da participação na Liga Mundial2013, com um "piscar de olho" à fase final.

Portugal prepara em Guimarães as últimas duas jornadas da fase intercontinental da Liga Mundial, frente ao Japão (29 e 30 de junho) e Coreia do Sul (06 e 07 de julho), e, com três triunfos em seis jogos fora, Portugal ocupa o quarto lugar do Grupo C, e pode, embora não dependendo apenas de si, ascender à liderança.

"É uma situação que os jogadores já estão a falar entre si. De facto, há a possibilidade clara e viva de ficarmos nos primeiros lugares do grupo e é para isso que estamos a trabalhar", disse à agência Lusa Flávio Gulinelli.

O selecionador admite ter ficado "um gosto amargo na derrota no segundo jogo na Holanda", mas reconhece que "não se pode culpar só os árbitros e a falta de sorte", pois "Portugal cometeu erros, principalmente no serviço".

Encarada como de preparação para a qualificação que se avizinha para o Campeonato do Mundo de 2014, a participação na edição da Liga Mundial faz sonhar um pouco mais, embora o selecionador tenha algumas reservas.

"Infelizmente, este grupo precisaria de algum elemento mais para prevenir uma lesão, ou outra questão que surja, mas estamos com o melhor grupo possível e com oito ou nove jogadores já preparados para enfrentar o apuramento para o Mundial", defendeu.

Pelos indicadores que tem recebido nos jogos disputados, Guinelli manifestou "uma enorme esperança de que dá para fazer um bom resultado" nos últimos resultados.

"Tendo em conta que já jogámos contra as três seleções mais fortes, do ponto de vista teórico [Finlândia, Canadá e Holanda], conseguir 50 por cento de vitórias é muito bom, mas nós ambicionámos ainda a mais", disse André Lopes.

Para o "zona 4", a Liga Mundial "é uma competição bastante difícil", lembrando o único ponto conquistado na última edição.

"Por isso, temos que estar contentes pelo que conseguimos até agora, mas temos que ser ambiciosos e pensar em grande e tentar alcançar o primeiro lugar do grupo", adiantou André Lopes, que quer "conseguir quatro vitórias nos quatro jogos que faltam".

André Lopes reconhece que, teoricamente, Japão e Coreia do Sul serão os adversários mais acessíveis, embora os nipónicos tenham conseguido duas vitórias frente à Finlândia.

"A Liga Mundial é uma competição em que os 'rankings' pouco contam. É mesmo uma questão de inspiração no próprio dia. Sabemos que, em teoria, são os mais acessíveis, mas temos que dar o máximo, como sempre damos, para levar de vencida estas equipas", explicou.

A participação na Liga Mundial tem sido apontada como "tubo de ensaio" para a qualificação para o Mundial2014, mas os resultados obtidos sugerem ser possível uma excelente prestação nesta edição.

"A Liga Mundial pode, de facto, ser encarada como preparação para o que vem aí, mas também pode ser encarada como um objetivo imediato e como tal podemos ambicionar o primeiro lugar do grupo. É uma questão de estarmos concentrados", disse.

O distribuidor Nuno Pinheiro, que representa os franceses do Tours VB, é um dos jogadores que voltou à seleção após vários anos de ausência e reconhece que está a viver uma situação especial.

"Penso que a Liga Mundial tem sido bastante positiva. Foram três vitórias importantes em três países difíceis de jogar. A Finlândia com uma equipa muito experiente, sempre presente nos campeonatos da Europa, com excelentes resultados, o Canadá, com uma equipa muito física e forte, e a Holanda, muito talentosa, jovem e física", disse.

Fazendo um balanço positivo dos três triunfos em seis jogos fora, o "distribuidor" reconhece que, a jogar em casa e perante equipas do mesmo campeonato, Portugal, se jogar com intensidade e ao seu melhor nível, poderá levar de vencida o Japão e a Coreia do Sul.

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