Polícias suspeitos de corrupção passiva ficaram em prisão preventiva

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 26 jun (Lusa) - Os três agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) detidos na terça-feira por suspeita de corrupção passiva para ato ilícito ficaram hoje em prisão preventiva, informou fonte judicial.

Os suspeitos foram hoje ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

Fonte policial informou que os arguidos são suspeitos de participarem num alegado esquema de suborno, levado a cabo por dezenas de empresários, para o licenciamento de armas e utilização de explosivos em pedreiras, a troco de milhares de euros.

Os três polícias prestavam serviço no Departamento de Armas e Explosivos da Direção Nacional da PSP.

Além dos três agentes detidos, há mais três polícias suspeitos de envolvimento no caso, "que terá rendido vários milhares de euros aos polícias". No decorrer da investigação foram ainda constituídos arguidos cerca de meia centena de empresários que, alegadamente, terão pago "os favores" aos polícias, frisou a mesma fonte.

Os seis polícias têm entre 30 e 45 anos.

Outra fonte policial explicou à Lusa que, dois dos seis suspeitos saíram há cerca de ano e meio do Departamento de Armas e Explosivos da Direção Nacional da PSP, tendo sido destacados para outras Divisões policiais.

Esta última fonte acrescentou que, já nessa altura decorria uma investigação da própria polícia e processos disciplinares sobre os agentes em causa. A investigação transitou para a Polícia Judiciária, a quem cabe investigar este tipo de situações.

Um dos suspeitos foi colocado na Divisão da PSP de Loures há sensivelmente um ano, enquanto o outro polícia passou a exercer funções na mesma Divisão há cerca de um mês. Os restantes quatro elementos continuaram a exercer funções até hoje no Departamento de Armas e Explosivos da Direção Nacional da PSP.

Em comunicado, a PJ adianta que realizou cerca de 20 buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo feito várias apreensões.

As detenções foram feitas na sequência de uma grande operação de buscas que, segundo fonte da PJ, se centrou no norte, centro e zona de Lisboa.

A investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, contou com o apoio da PSP, e foi coordenada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal.

JYS // (ZO)JLG

Lusa/Fim

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