UGT promete unidade e luta sindical contra corte salarial na administração pública

| Política
Porto Canal / Agências

Setúbal, 18 mai (Lusa) - O secretário-geral da UGT advertiu hoje o Governo que os sindicatos da administração pública estarão unidos contra um projetado corte médio salarial de quatro por cento e que essa medida não passará na concertação social.

Carlos Silva falava à entrada para a reunião da Comissão Nacional do PS, ocasião em que foi confrontado com a notícia do semanário Expresso sobre uma suposta intenção do Governo de proceder a "um ajustamento de remunerações" dos funcionários públicos, através de um corte médio de quatro por cento dos salários - medida que estará inscrita na sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).

Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da UGT considerou que se trata de "mais uma medida do Governo para assustar os trabalhadores".

"Quero aqui dizer que os sindicatos da administração pública têm de ser chamados à discussão e à apresentação de propostas alternativas. Não nos passa pela cabeça que a tabela salarial única que o Governo está a preparar implique cortes salariais dessa dimensão", referiu o responsável máximo da UGT.

De acordo com Carlos Silva, se essa medida de cortes salariais for para a frente, "se houver um ataque aos pensionistas e trabalhadores da administração pública, haverá uma resposta em uníssono dos sindicatos de ambas as centrais [UGT e CGTP-IN]".

"Da parte da UGT, essa medida não passará na concertação social", acrescentou.

PMF // SO

Lusa/fim

+ notícias: Política

Montenegro tem "comportamentos rurais" e Costa é "lento por ser oriental", aponta Marcelo 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem "comportamentos rurais" e que o seu antecessor, António Costa, é "lento por ser oriental". As declarações foram proferidas, na noite desta terça-feira, durante um jantar com jornalistas estrangeiros. 

Marcelo defende que não fez apreciações ofensivas e que Montenegro "vai surpreender"

O Presidente da República confirmou esta quarta-feira as afirmações que lhe foram atribuídas num jantar com jornalistas estrangeiros na terça-feira, considerou que não fez apreciações ofensivas e que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, "vai surpreender".

Chega, BE e PCP contra direção executiva do SNS. PS e Livre querem explicações

Chega, BE e PCP manifestaram-se esta quarta-feira contra a existência da direção executiva do SNS, com a IL a defender que não deve ser extinta, enquanto PS e Livre pediram mais explicações ao Governo.