Administração Regional de Saúde promete novas unidades para Sintra

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Porto Canal / Agências

Sintra, 09 jun (Lusa) - A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo já comunicou à Câmara de Sintra disponibilidade para a construção de quatro novos centros de saúde, incluindo em Almargem do Bispo, anunciou hoje a autarquia.

Em comunicado, a Câmara de Sintra confirmou que, na passada sexta-feira, a ARS "enviou ao município uma minuta com a proposta de construção do contrato programa relativo à nova unidade de saúde de cuidados primários de Queluz".

A ARS, acrescenta a nota camarária, comprometeu-se ainda "a enviar, durante esta semana, uma carta de compromisso relativa à construção de mais três [unidades], sendo uma delas em Almargem no Bispo".

Perante este compromisso, a autarquia entende que "devem ser feitos todos os esforços pelo Ministério da Saúde para manter em funcionamento os postos de Dona Maria, Sabugo e Almargem do Bispo até à efetiva construção e entrada em funcionamento do novo posto de saúde", lê-se no comunicado.

A câmara garante que "tudo fará para que venha a ser esta a solução e empenhar-se-á para que o novo centro de saúde seja uma realidade até ao final do ano".

No documento salienta-se que a câmara continua a aguardar uma resposta da ARS "à proposta de Basílio Horta [PS], presidente da autarquia, relativo à colocação de um médico de forma a evitar o encerramento das unidades de saúde em D. Maria, no Sabugo e em Almargem do Bispo".

O vereador Eduardo Quinta Nova (PS) esclareceu que a adaptação da antiga escola de Queluz em Unidade de Saúde Familiar (USF) está orçada em 1,5 milhões de euros, dos quais 450 mil euros serão comparticipados pelo município.

O montante já inclui a instalação da USF no primeiro piso e da unidade de pedopsiquiatria no piso superior. As outras unidades a construir serão Agualva e Algueirão-Mem Martins e Eduardo Quinta Nova adiantou que "a de Sintra está a ser avaliada pelos serviços".

Mais de meia centena de pessoas concentraram-se hoje em frente ao Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra (ACES), em Massamá, em protesto pela concentração de serviços de saúde em Negrais.

Logo pela manhã, dezenas de moradores impediram a abertura das instalações da junta de freguesia, em Almargem do Bispo, em protesto contra a transferência do centro de saúde local e de Dona Maria e do Sabugo para Negrais.

O presidente da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, Rui Maximiano (PS), afirmou à Lusa que "a junta de freguesia só abriu pelas 14:00" e que os manifestantes se deslocaram ao final da manhã para junto do ACES, em Massamá.

Rui Maximiano foi recebido no ACES, mas no final do encontro ficou com a ideia de que "não houve alteração da posição" de concentrar serviços em Negrais.

A decisão levara já dezenas de populares de Dona Maria, na sexta-feira de manhã, a cortarem a Estrada Municipal 544, que liga a aldeia a Almargem do Bispo.

Os protestos estenderam-se esta manhã ao Sabugo e a Negrais, onde a CDU de Sintra promoveu uma concentração que juntou cerca de três dezenas de pessoas.

Em resposta à Lusa, hoje conhecida, diretor do ACES, Vítor Cardoso, salientou que não vão encerrar unidades, "mas apenas concentração de serviços de saúde na freguesia de Almargem do Bispo, cujo fundamento é dar uma melhor resposta na qualidade de cuidados assistenciais e trabalho em equipa".

O responsável garantiu que "a autarquia local é sempre consultada, antes de qualquer decisão", e rematou que o "ACES tem a responsabilidade de garantir os cuidados adequados à população" e a autarquia deve "garantir os transportes mais adequados de ligação das várias localidades".

LYFS // ZO

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