Mais de 11 mil espetadores viram edição deste ano do Alkantara Festival

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 09 jun (Lusa) - A 13ª edição do Alkantara Festival -- Festival Internacional de Artes Performativas, que terminou no domingo, recebeu 11.225 espetadores este ano, superando os números da anterior, em 2012, anunciou hoje a organização.

De acordo com o balanço hoje divulgado, a organização indica que a taxa de ocupação média dos espetáculos foi de 94 por cento ao longo dos 27 dias do festival, que apresentou uma programação com 16 propostas artísticas e um total de 46 sessões.

Ao todo, participaram 170 artistas e 50 programadores neste festival, centrado nas artes performativas e na área transdisciplinar e que procura tirar o pulso às novas tendências nacionais e mundiais a cada dois anos.

Na edição passada, em 2012, a organização registou um total de 9.800 espetadores e uma taxa de ocupação média dos espetáculos de 74 por cento.

Embora satisfeita com o resultado, a organização alerta que esta poderá ter sido a última edição: "Sem um sinal claro da vontade política de manter um festival internacional contemporâneo de artes performativas em Lisboa, Alkantara não continuará a organização do evento bienal".

Durante o certame, um grupo de espectadores e artistas lançou uma petição que recolheu até ao momento 1.062 assinaturas online, e 1.016 em papel, a favor da manutenção do Alkantara.

Os promotores da iniciativa também pediram aos espetadores para guardarem os bilhetes dos espetáculos para os entregarem hoje pessoalmente, às 13:00, na Secretaria de Estado da Cultura (SEC), no Palácio da Ajuda.

Na quinta-feira, em declarações à agência Lusa, Francisco Frazão, programador de teatro da Culturgest e uma das pessoas envolvidas na criação da petição, disse que a iniciativa visa exigir "a mudança das regras dos concursos da Direção-Geral das Artes [DGArtes], para que o Alkantara tenha uma hipótese de concorrer de forma justa", sublinhou Francisco Frazão.

Na petição, os organizadores consideram que o festival é "um espaço vital" de acesso a espetáculos "desafiantes, produzidos nas artes performativas mundiais" e que "coloca Lisboa num circuito internacional e cosmopolita".

Em abril, quando o festival foi apresentado, a direção alertou para a possibilidade de esta ser a última edição, devido ao significativo corte de apoios.

A petição, disponível em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=alkantara, fala ainda num apoio extraordinário da Secretaria de Estado da Cultura, feito este ano "in extremis", para ajudar a que a presente edição se realizasse.

Contactado pela Lusa na mesma semana, o diretor-geral das Artes, Samuel Rego, respondeu que não faria comentários sobre os resultados de concursos públicos, "uma vez que são soberanos".

Os espetáculos da edição deste ano foram apresentados nos palcos da Culturgest, da Fundação Calouste Gulbenkian, do Maria Matos e do São Luiz, teatros municipais, no Teatro Nacional D. Maria II e ainda no Museu da Eletricidade, no British Council e no Espaço Alkantara.

AG // SO

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