Presidente dos EUA indica cabo-verdiano como barão da droga internacional

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Porto Canal / Agências

Washington, 05 jun (Lusa) - O Presidente dos EUA enviou para a Câmara dos Representantes um relatório identificando o cabo-verdiano Francisco de Fátima Frederico Barros como um importante traficante de droga internacional, confirmou a Casa Branca à agência Lusa.

"O Presidente está a enviar para a Câmara dos Representantes um relatório identificando três cidadão estrangeiros - Francisco de Fatima Frederico Barros (Cabo Verde), Jose Adan Salazar Umaña (El Salvador), e Victor Ramón Navarro Cerrano (Colômbia) - que ele determinou serem importantes traficantes de narcóticos estrangeiros passiveis de serem alvo de sanções" ao abrigo de uma lei de combate à droga norte-americana (Foreign Narcotics Kingpin Designation Act, conhecida como Kingpin Act), referiu a Casa Branca, em comunicado enviado à agência Lusa.

Francisco de Fátima Frederico Barros é conhecido também por Lúcio Francisco Barros Frederico e por Chico Barros.

Nascido na Praia, em Cabo Verde, as autoridades norte-americanas revelam que, nos documentos, apresenta duas datas de nascimento: 13 de Maio de 1967 e 6 de Junho de 1970.

O alegado traficante tem paradeiro desconhecido, mas tem passaporte cabo-verdiano e guineense, bem como bilhete de identidade de Cabo Verde.

Segundo a rádio Voz da América, Barros deixou Cabo Verde há muito tempo e não terá desenvolvido qualquer atividade legal ou criminosa no arquipélago.

A mesma rádio referiu que Barros pode estar ligado à rede de tráfico dominada por militares na Guiné-Bissau, entre eles o antigo chefe da Marinha Bubo na Tchuto, atualmente detido em Nova Iorque.

A Casa Branca explicou ainda que o Kingpin Act, como é conhecida a lei, serve para "negar o acesso de traficantes de droga ao sistema financeiro dos EUA".

"As sanções do Kingpin Act proíbem todo o comércio e transações entre os designados importantes traficantes de narcóticos estrangeiros e empresas e indivíduos americanos, e congela quaisquer ativos que possam ter com a jurisdição dos EUA", informou a Casa Branca.

Segundo o mesmo comunicado, esta ação de Barack Obama "sublinha o seu compromisso de perseguir os mais conhecidos traficantes de droga e as suas organizações, particularmente as suas bases financeiras".

Desde 2000, quando os primeiros traficantes foram nomeados sobre esta lei, 106 cidadãos e entidades estrangeiras já foram identificados pelo Presidente norte-americano.

AYS // VM

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