Primeiro-ministro japonês aceita plano para corte de impostos a empresas

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Porto Canal / Agências

Tóquio, 04 jun (Lusa) -- O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aceitou um plano de corte a partir de 2015 do imposto aplicado às empresas do país, um dos mais altos do mundo, e que defende que o Governo deve melhorar o sistema de recolha de impostos para não aumentar ainda mais a dívida do país.

Shinzo Abe aceitou a proposta de baixar a carga fiscal delineada na véspera pelo comité fiscal do Partido Liberal Democrata, revela hoje o diário Yomiuri.

O imposto das sociedades nipónicas -- de 35% - é um dos mais altos do mundo e está acima de outras potências regionais como a China e a Coreia do Sul que cobram, respetivamente, 25% e 24%.

O comité insta o Governo a, no entanto, concretizar o corte em paralelo com a melhoria do sistema de recolha de receita com a aplicação de critérios externos, já que os padrões atuais permitem que 70% das empresas nipónicas não paguem impostos de sociedade devido aos seus maus resultados financeiros.

Shinzo Abe, que considera que o corte no imposto será essencial para atrair investimento estrangeiro no Japão, quer ter a reforma fiscal pronta no final do ano para que possa ser aplicada no início do próximo ano fiscal japonês, que começa em abril de 2015.

O comité fiscal dos liberais defende ainda que o superavit das contas públicas deve ser atingido em 2020, para que a dívida pública japonesa, a maior do mundo, não continue a subir.

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