Aprovado projeto de recuperação do Cineteatro de Amarante

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Porto Canal / Agências

Amarante, 25 jun (Lusa) - A recuperação do Cineteatro de Amarante vai realizar-se de acordo com um projeto realizado pelo arquiteto Carlos Prata, anuncia hoje a autarquia local.

Segundo um comunicado do município, já foi aprovado, em executivo, o projeto de recuperação daquela antiga sala de espetáculos inaugurada em 1947.

O projeto traduz a proposta vencedora de um concurso de ideias lançado pela câmara.

As intervenções previstas visam a recuperação das principais características arquitetónicas do edifício, mas também da sala de espetáculos, de média dimensão, que oferecerá 379 lugares para o público.

Segundo a autarquia, está garantida "a recuperação da estrutura original das fachadas e anuncia-se uma área de restauração e uma pequena superfície comercial.

O Cineteatro de Amarante, situado na margem esquerda do Tâmega, junto ao Parque Florestal, foi inaugurado há 64 anos, então com o objetivo de exibir filmes.

Na década de 80 do século passado chegou a funcionar como estabelecimento de diversão noturna, entre outras utilizações.

Em julho de 2000, a Câmara de Amarante adquiriu o imóvel, com o objetivo de o recuperar como equipamento cultural da cidade.

Recentemente, o presidente da autarquia, Armindo Abreu, disse à Lusa que a obra de recuperação do edifício chegou a fazer parte de uma candidatura a fundos comunitários, mas a recente reprogramação dos fundos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) acabou por inviabilizar aquela solução.

O presidente do município promete que a obra avançará quando forem reunidos meios financeiros, o que deverá acontecer, prevê, no próximo mandato.

Os meios financeiros necessários para a obra, observou o autarca, poderão resultar das compensações de cerca de seis milhões de euros que a câmara espera receber da EDP, relacionadas com a construção da barragem de Fridão, projeto que aguarda autorização do Governo para avançar.

Outra origem de financiamento poderá decorrer da compensação que o município irá receber, também de seis milhões de euros, no âmbito da adesão ao sistema multimunicipal de água e saneamento em baixa, "Águas do Noroeste".

Aquela verba reporta-se a investimentos em infraestruturas que a autarquia já realizou e que serão incorporadas na empresa.

A futura estância termal, cujo projeto foi também aprovado pela autarquia, é outro equipamento, cuja construção, a câmara acredita poder vir a ser sustentada por aqueles recursos financeiros.

APM // JGJ

Lusa/fim

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