Grécia mostra-se prudente quanto à possibilidade de novo empréstimo

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Porto Canal / Agências

Atenas, 02 jun (Lusa) - A Grécia mostrou-se hoje prudente quanto à possibilidade de pedir um novo empréstimo internacional, apontada no domingo pelo ministro das Finanças alemão, e limitou-se a referir que as suas necessidades financeiras "estão cobertas até 2015".

No domingo, Wolfgang Schäuble voltou a referir-se à hipótese de um terceiro resgate à Grécia, desta vez num montante inferior a 10 mil milhões de euros.

Questionado hoje pelos 'media', o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, evitou responder e remeteu para um comunicado divulgado no domingo à noite garantindo que "as necessidades financeiras do país estão cobertas até meados de 2015".

"Para o período 2015-2016, as necessidades financeiras dependem dos resultados dos testes (de avaliação à solidez financeira) dos bancos que serão feitos pelo Banco Central Europeu (BCE)", indicou o comunicado.

O Ministério das Finanças reiterou o seu compromisso de trabalhar para avançar nas reformas reclamadas pelos credores internacionais (Comissão Europeia, BCE e Fundo Monetário Internacional), o que "vai facilitar o acesso aos mercados internacionais para o país se financiar sem que seja necessário recorrer a novo memorando (acordo de empréstimo) ou novas medidas de austeridade".

A Grécia teve desde 2010 dois empréstimos internacionais, num montante total de 240 mil milhões de euros, concedidos em troca de duras medidas de austeridade.

Em abril, o país regressou aos mercados com a emissão de dívida a médio prazo, o que tem sido interpretado como uma recuperação relativa da confiança dos investidores.

A hipótese de um terceiro programa de assistência, que surgiu no ano passado, em particular durante a campanha eleitoral para as legislativas alemãs, não tem estado na atualidade nos últimos meses, tendo surgido um cenário de alívio da dívida.

Mas a opção de uma reestruturação da dívida, que significaria perdas para os credores de Atenas, nomeadamente os bancos alemães, é mal vista em Berlim.

EO// ATR

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