Metro de Lisboa garante "total segurança" na circulação dos comboios

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 30 mai (Lusa) -- O diretor de manutenção do Metropolitano de Lisboa, Jorge Ferreira, garantiu hoje à Lusa que é "totalmente seguro" circular nos comboios do metro, apesar da existência de um problema num dos sistemas de travagem.

"O metro tem vários sistemas de travagem a funcionar. Detetámos um problema mecânico ao nível de um dos sistemas, mas é um sistema redundante e, por isso, permite, em condições totalmente seguras, a circulação do metro", assegurou Jorge Ferreira, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o mesmo responsável, a velocidade máxima de circulação dos comboios foi reduzida "por motivos de precaução", de forma a "garantir a adequação de todos os padrões de segurança comuns no metropolitano de Lisboa".

Jorge Ferreira precisou que o problema mecânico foi detetado há dois anos, numa inspeção normal dos comboios, tendo sido feita, posteriormente, a análise mecânica e decidido que "as novas peças que vão ser instaladas estão de acordo com os padrões de segurança adequados".

"Estamos neste momento a fazer novas peças metálicas, que serão certificadas com meios radiográficos, e já estão a ser instalados nos comboios estes elementos onde se verificaram as falhas mecânicas", adiantou.

Jorge Ferreira insistiu na explicação de que o sistema de travagem é "redundante", uma vez que é composto por vários elementos que, juntos, contribuem para o esforço necessário de travagem do comboio, um dos quais apresentou um problema.

"Só um dos sistemas, o que é usado em situação limite, é que teve problemas. Este não faz parte do sistema normal de travagem, não é um freio de serviço, só atua em situação limite, muito embora todos os sistemas estejam a funcionar integralmente e compatíveis uns com os outros", sublinhou.

O jornal i notícia hoje, na sua manchete, que o Metro de Lisboa não tem travões de emergência há dois anos.

Numa investigação de quatro páginas, o i revela alguns dos problemas com que se depara o metropolitano, entre os quais a segurança que é inexistente entre as 12:00 e as 17:00, alertando ainda que aos maquinistas não é feito nenhum teste psicológico.

RCP // JPS

Lusa/fim

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