Abertas assembleias de voto para eleições presidenciais na Ucrânia

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Porto Canal / Agências

Kiev, 25 mai (Lusa) -- As assembleias de voto abriram hoje às 08:00 (06:00 em Lisboa) para as eleições presidenciais na Ucrânia, boicotadas pelos separatistas das regiões de Donetsk e Lugansk (leste).

A Ucrânia realiza eleições presidenciais extraordinárias após o afastamento do presidente Viktor Ianukovich, numa altura em que se encontra mergulhada num conflito armado entre as forças do governo provisório e a insurgência pró-russa do leste do país.

O milionário pró-ocidental Petro Poroshenko é dado como grande favorito nas sondagens, podendo até sair vencedor sem que seja necessária uma segunda volta.

A segunda candidata é a antiga primeira-ministra e símbolo da Revolução Laranja de 2004 Iulia Timochenko, que tenta chegar à presidência pela segunda vez depois de ter sido derrotada, em 2010, por Viktor Ianukovich.

Mais de 33 milhões de ucranianos são chamados às urnas, sendo que, de acordo com dados da Comissão Eleitoral, uma grande parte dos cinco milhões de eleitores de Donetsk e Lugansk não poderão exercer o seu direito de hoje devido ao boicote dos separatistas pró-russos da região.

Em Lugansk (1,7 milhões de eleitores) apenas funcionam duas das 12 circunscrições eleitorais, enquanto em Donetsk (3,3 milhões de eleitores) será possível votar em apenas nove, segundo dados preliminares.

Quase cem mil efetivos foram destacados para garantir a segurança durante a votação de hoje em todo o país, sobretudo no leste russófono, onde esta noite se registaram confrontos na região de Donetsk.

Em todo o caso, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) já adiantou que não tem motivos para não reconhecer como democráticas as eleições presidenciais de hoje.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, este sábado, que Moscovo reconhecerá os resultados.

A crise na Ucrânia foi desencadeada em novembro de 2013 com a decisão do presidente, Viktor Ianukovich, de não assinar um acordo com a União Europeia e fortalecer os laços com a Rússia.

Milhares saíram às ruas em protesto e, ao fim de três meses, Ianukovich foi deposto.

DM (MDR) // DM.

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