Universidade do Algarve desafiada por empresas a candidaturas para inovação

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Porto Canal / Agências

Olhão, 23 mai (Lusa) - O reitor da Universidade do Algarve (UALg) disse hoje que a instituição recebe cada vez mais desafios de empresas que querem colaborar com a instituição para se candidatarem a fundos europeus e criarem projetos de inovação.

António Branco observou que muitos desses fundos só estão disponíveis se for estabelecida uma aliança entre as empresas e a universidade, mas sublinhou que algumas empresas portuguesas ainda não apostam o suficiente em investir nas áreas da investigação e desenvolvimento.

"A universidade tem um papel muito importante nessa matéria e já se percebeu que o investimento em investigação e desenvolvimento acaba por ser um custo para as empresas, mas a médio e longo prazo têm um rendimento enorme, porque é um investimento que lhes pode abrir portas", afirmou.

António Branco falava aos jornalistas durante uma deslocação ao concelho de Olhão, inserida num ciclo de visitas que a reitoria da universidade está a promover, até julho, nos 16 concelhos algarvios.

Segundo o reitor da UAlg, não se pode pensar na universidade apenas como uma prestadora de serviços à região, papel que deve ser recíproco, havendo áreas, como a do mar, em que os pedidos de colaboração à universidade são mais frequentes.

António Branco destaca as áreas do desenvolvimento social e económico e das indústrias culturais e criativas como aquelas em que se pode estimular uma maior ligação com a universidade, observando que as universidades devem ter uma utilidade que ultrapasse os limites das regiões em que estão instaladas.

"Uma área onde, eventualmente, a ligação ainda não foi tão longe quanto possível é na área das indústrias culturais e criativas. Podemos fazer mais e melhor, mas a região também pode fazer mais por essa área", frisou.

Em Olhão, acompanhado por uma comitiva da autarquia liderada pelo presidente, António Pina, o reitor visitou um lagar de produção de azeite, em Moncarapacho, a Unidade de Desabituação do Algarve, uma escola, uma empresa conserveira, o conservatório de música e duas associações.

Até julho, António Branco, empossado em dezembro, espera concluir o ciclo de visitas aos cinco concelhos que ainda faltam: Faro, Tavira, Vila Real de Santo António, Silves e Monchique.

O reitor da UALg diz que sentiu necessidade de fazer estas visitas para se dar a conhecer à região, pois tinha consciência de que era pouco conhecido pelas forças vivas do Algarve.

Antes de ser eleito reitor, António Branco lecionou naquela universidade durante mais de 20 anos.

MAD // JLG

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