Melo diz que Ribeiro e Castro não precisa de convite para a campanha

| Política
Porto Canal / Agências

Ílhavo, 20 mai (Lusa) - O primeiro candidato do CDS-PP na Aliança Portugal, Nuno Melo, afirmou hoje que o ex-líder centrista José Ribeiro e Castro não precisa de convite para participar na campanha e que nenhum dirigente tem sido convidado.

"O doutor Ribeiro e Castro não tem que ser convidado para coisa nenhuma, é um deputado ilustre deste partido, eleito em listas lideradas pelo doutor Paulo Portas e que nós temos todo o gosto, todo o interesse e toda a honra em ter connosco", afirmou Nuno Melo, no final de uma visita a uma fábrica transformadora de bacalhau na Gafanha da Nazaré, Ílhavo.

"O doutor Ribeiro e Castro não precisa de convite, é da casa", sublinhou, considerando que "até o desmerecia, precisar de convite para estar presente".

Nuno Melo foi confrontado com as declarações de Ribeiro e Castro hoje à Antena Um, afirmando que não foi convidado para intervir na campanha eleitoral.

"Não, eu tenho feito algumas ações porque sou leal ao meu campo e muito consciente da dificuldade que o país atravessa", afirmou Ribeiro e Castro em resposta a uma pergunta da jornalista Maria Flor Pedroso.

Nuno Melo disse que António Lobo Xavier, que participa numa ação de campanha na sexta-feira, também não foi convidado, tendo-se disponibilizado para comparecer.

Segundo o primeiro candidato do CDS-PP, "os partidos estão solidários ao mais alto nível" e a presença do presidente centrista, Paulo Portas, hoje na campanha mostra que está "de corpo e alma" com a candidatura e convicto na vitória.

Igualmente à Antena Um, Ribeiro e Castro disse ter ficado "bastante inquieto com notícias deste fim de semana", que denotam um "ativismo frenético de fontes anónimas da direção do CDS-PP que falavam de um grande mal-estar" entre Passos e Portas.

"Isso é muito negativo, porque a coligação só produz a sua mais-valia se a opinião pública e a base eleitoral tiver a imagem de que há ali uma grande osmose, uma grande coesão. Essa grande coesão produz, ela própria, uma química que se traduz ao eleitorado", argumentou Ribeiro e Castro.

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