Marco António Costa apela ao voto contra "doença silenciosa" da abstenção
Porto Canal / Agências
Viseu, 19 mai (Lusa) - O porta-voz do PSD, Marco António Costa, apelou hoje a uma mobilização do PSD e CDS-PP e de "todos os democratas" contra a abstenção, que qualificou de uma "doença silenciosa que mata a democracia".
"A abstenção é uma doença silenciosa que mata a democracia e nós temos que nos empenhar, todos os democratas, para chamar o máximo de portugueses a votar, e a votar naquela candidatura que tem pensamento estratégico para a Europa, que sabemos que tem os protagonistas que garantem pelo seu passado e futuro a qualidade do serviço do interesse nacional", defendeu.
Num jantar comício da Aliança Portugal, em Viseu, Marco António Costa começou por referir-se à "grande responsabilidade de todos os militantes do PSD e do CDS-PP de no dia 25 mobilizarem as pessoas que conhecem" para apoiar os candidatos da coligação.
"Tudo depende de nós, depende não só do entusiasmo que estamos a colocar nesta reta final da nossa candidatura, mas depende fundamentalmente da nossa capacidade de combater o maior adversário da democracia, que é abstenção", afirmou, já na parte final da sua intervenção.
Marco António Costa considerou que o cabeça de lista, Paulo Rangel, e o primeiro candidato do CDS-PP, Nuno Melo, "são dois ícones da qualidade do serviço no Parlamento Europeu".
"Estiveram sempre na primeira linha a defender Portugal e não apenas a denegrir Portugal, como alguns fizeram", afirmou, lembrando a proposta avançada por Rangel no lançamento da campanha oficial de atribuir às zonas de baixa densidade territorial um estatuto equivalente às zonas ultra periféricas".
"Esta proposta que é extremamente importante não teve nenhuma referência dos nossos opositores. Os nossos opositores falam, falam mas não apresentam uma única ideia em concreto para a Europa", sublinhou.Na cidade da qual foi autarca, o "número dois" da lista, Fernando Ruas, voltou a assumir-se como um futuro eurodeputado que representará "o interior" no Parlamento Europeu.
Ruas enalteceu Viseu como "a melhor cidade para viver" porque ali "nunca os socialistas meteram a mão".
"Aliás, onde metem a mão é para estragar, aqui nunca o fizeram", disse.
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