Vladimir Putin ordena fim de exercícios militares junto ao leste ucraniano

Vladimir Putin ordena fim de exercícios militares junto ao leste ucraniano
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O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o fim dos exercícios militares nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, anunciou hoje o Kremlin, pedindo a Kiev para retirar imediatamente as tropas da zona oriental ucraniana.

"Uma vez que chegou ao fim o treino das tropas, previsto na primavera, que incluía movimentos nas regiões de Rostov, Belgorod e Bryansk, o Presidente russo ordenou que as tropas a participar nestes exercícios regressem às bases permanentes", de acordo com uma declaração enviada às agências noticiosas russas.

As tropas russas estão destacadas, desde março, nas três regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, o que levou as novas autoridades de Kiev, bem como os países ocidentais, a considerar a possibilidade de uma invasão russa.

Moscovo argumentou repetidamente que tinha o direito de realizar exercícios militares dentro das suas fronteiras, e acusou o Ocidente de exagerar a presença militar russa junto à região oriental da Ucrânia, incluindo perto de Donetsk e Lugansk, onde separatistas autoproclamaram a independência este mês.

A Rússia apelou também para o "fim imediato da operação punitiva e ações violentas" das tropas ucranianas, que combatem os rebeldes no leste do país, e exigiu uma "retirada de tropas e a resolução dos problemas existentes por meios exclusivamente pacíficos", indicou a agência noticiosa russa Ria-Novosti.

O comunicado do Kremlin referia-se à "operação antiterrorista", lançada a 13 de abril pelo exército ucraniano.

De acordo com a ONU, 130 pessoas - soldados, separatistas e civis - morreram nas violências durante a operação.

A declaração da presidência russa referiu que Putin "se congratulou com os primeiros contactos entre Kiev e os apoiantes da federalização" da Ucrânia.

No sábado, o Governo ucraniano realizou uma segunda ronda de conversações, em Kharkiv (leste), antes das eleições presidenciais, no próximo domingo.

"O Presidente Vladimir Putin congratulou-se pelos primeiros contactos entre Kiev e apoiantes da federalização (da Ucrânia), que visam estabelecer um diálogo direto no qual devem participar todas as partes implicadas", indicou o Kremlin.

Após um primeiro encontro, na quarta-feira em Kiev, que terminou sem qualquer avanço, os principais ministros do Governo, dois ex-presidentes ucranianos, deputados e dignitários religiosos reuniram-se, no sábado em Kharkiv (leste).

Tal como na primeira vez, os rebeldes separatistas, que Kiev considera terroristas, não estiveram representados e o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, rejeitou no mesmo dia a ideia de uma federação.

Antes da partida para uma visita à China, na terça-feira, Putin presidiu a uma reunião do conselho de segurança russo sobre a Ucrânia, de acordo com o Kremlin.

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