Leixões avança com plano de integração funcional com porto de Viana

Leixões avança com plano de integração funcional com porto de Viana
| Norte
Porto Canal

A Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) vai avançar com um plano de integração funcional com o porto de Viana do Castelo, conforme recomendava uma recente auditoria do Tribunal de Contas (TdC).

"Nós temos um plano que vai criar condições para haver uma maior integração funcional entre Viana e Leixões, para se aproveitarem as sinergias. Vamos avançar com esse plano, já o temos desenhado", disse hoje à Lusa o administrador da APDL Amadeu Rocha.

Uma auditoria do TdC, revelada em maio pela agência Lusa, concluiu que o porto de Viana do Castelo não está a beneficiar da administração comum com a de Douro e de Leixões, em termos de competências ou até comercialmente.

O TdC apontava que a vertente comercial está mais concentrada em Leixões, algo que, admite Amadeu Rocha, pode ser "melhorado".

"Vamos cuidar disso e dar-lhe a importância devida, caminhando para uma integração funcional, que é o que faz sentido, entre Viana e Leixões", disse ainda.

Em causa está a criação, em novembro de 2008, da Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC), para gerir o porto daquela cidade, empresa participada unicamente pela APDL e inclusive com a mesma administração.

A gestão da APVC, que se seguiu a este processo, foi entretanto alvo de uma auditoria operacional do TdC, sobre o exercício de 2009 a 2011.

"O Tribunal não encontrou evidência de que estivesse a ocorrer uma significativa partilha de competências entre as duas administrações portuárias, a APVC e a APDL, nem do empenhamento da empresa-mãe que beneficiasse a APVC no sentido da modernização dos processos, da otimização dos meios e do apoio às áreas críticas para o desenvolvimento da empresa", lê-se no relatório de auditoria, consultado pela agência Lusa.

O documento assinala que as duas empresas partilharam, contudo, os mesmos serviços jurídicos, exemplo que "poderia ser seguido noutras áreas" como a administrativa e financeira, sistemas de informação e "sobretudo" na área comercial.

"Não significando tal que, necessariamente, se procedesse ao esvaziamento destas atividades na APVC, antes que se promovesse a complementaridade e a partilha de competências entre as duas unidades empresariais", acrescenta o tribunal.

O TdC recorda que a APVC tem uma "tradição de gestão regional", ao "contrário" da APDL, que "é um dos portos nacionais mais eficientes, com penetração comercial, inclusivamente, em Espanha".

"Para crescer, a APVC necessita de investimentos, nomeadamente em equipamentos e infraestruturas, mas também de conseguir chegar a novos clientes na sua área de influência, especialmente quando as empresas, designadamente as microempresas, estão a fazer um esforço para acentuar as exportações", lê-se ainda no relatório, que defende o aproveitamento, por Viana do Castelo, da "competência e da experiência comercial que a APDL detém".

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