Escola de Braga vence concurso "Imagens contra a Corrupção" com dois vídeos
Porto Canal / Agências
Lisboa, 07 mai (Lusa) - Alunos e professores do Externato Infante D. Henrique, em Braga, receberam hoje, em Lisboa, os diplomas de vencedores na categoria vídeo do concurso "Imagens contra a Corrupção" 2013/2014, promovido pelo Conselho de Prevenção da Corrupção.
O Externato Infante D. Henrique ganhou com os vídeos "A fatura sem fintas, s.f.f.", produzido por estudantes do secundário, e "Pastar na Corrupção", feito por alunos do 2.º ciclo do ensino básico.
O concurso, que se destina às escolas, ditou também como vencedor, na mesma categoria, o trabalho "Música com flauta", concebido por alunos do 3.º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas Altos dos Moinhos, em Sintra.
Na restante categoria, a de artes plásticas, o vencedor foi "Queremos crescer com honestidade", trabalho feito com lápis de cera por crianças do 1.º ciclo da EB1 de Altura, em Castro Marim.
"Imagens contra a Corrupção", que visa sensibilizar os mais novos para a prevenção e o combate à corrupção, é uma iniciativa organizada pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, estrutura associada ao Tribunal de Contas, em parceria com o Plano Nacional de Leitura e a Escola Superior de Comunicação Social.
A cerimónia de entrega dos diplomas e dos prémios, que incluíram livros, decorreu na sede do Tribunal de Contas, na presença do seu presidente, Guilherme D'Oliveira Martins, e do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
Em declarações aos jornalistas, Guilherme D'Oliveira Martins, que preside também ao Conselho de Prevenção da Corrupção, elogiou "a grande qualidade dos trabalhos apresentados", acrescentando que os novos vídeos vencedores, tal como os da edição anterior, serão divulgados no portal da ONU, que considerou "a experiência portuguesa uma boa prática a ser seguida internacionalmente".
Guilherme D'Oliveira Martins destacou nos trabalhos a mensagem de que a prevenção e o combate à corrupção "têm a ver com todos" e passam por "evitar a indiferença", lembrando que o fenómeno "começa com um pequeno favor" e "pode acabar em crime".
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