Lisboa, 05 mai (Lusa) - O presidente do BCP, Nuno Amado, afirmou hoje que confia que os bancos portugueses e, mais especificamente o banco que lidera, não vão necessitar de novos auxílios estatais, na sequência do exame do Banco Central Europeu (BCE).

"Espero que não", respondeu o banqueiro quando questionado sobre a matéria, apontando para o reforço significativo do rácio de capital 'core tier 1' do BCP nos últimos anos, e que é extensível à generalidade dos principais bancos portugueses.

"Estamos confiantes que a probabilidade de haver novas ajudas públicas é baixa. Especialmente se a questão dos impostos diferidos for tratada", reforçou.

Ainda assim, Nuno Amado disse que, como em qualquer exame, "por muitíssimo bem preparados" que os bancos estejam, há "sempre alguns nervos e 'stress'".

Paralelamente, ficou a saber-se que o BCP detém atualmente em carteira mais de 6 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa, a maior parte dos quais em obrigações do Tesouro, que está "confortável" com a sua dimensão e que a mesma se tem mantido "razoavelmente constante".

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