Coimas para quem desvia medicamentos para exportações vai aumentar significativamente
Porto Canal
Eurico Castro Alves disse na Grande Entrevista do Porto Canal que o Infamed está a "identificar os prevaricadores" que "desviam os medicamentos para exportação". Para melhor combater este facto. O presidente do Infarmed adiantou que para combater este fenómeno as coimas "vão subir" e poderão chegar aos 180 mil euros, para que o combate "seja mais eficaz".
No campo das políticas de estimulação na saúde Castro Alves falou no novo formulário terapêutico que vem "ajudar a racionalizar" e não "a racionar", algo que negou peremptoriamente. Fazer uma "gestão inteligente" do que o Infamed controla é um dosobjectivos do formulário, o presidente do Infarmed adiantou mesmo que às vezes "quer-se matar a formiga com a bomba atómica" e que este formulário "serve para ajudar o médico". Desburocratizar e facilitar o acesso das produtoras farmacêuticas aos PALOP também foi identificado como uma das medidas de estimulação na saúde.
Na polémica em volta da falta de medicamentos Castro Alves afirmou que o problema "é no abastecimento" e "não no acesso" directo ao cliente embora tenha conhecimento de "um ou outro caso". O presidente do Infarmed afirmou ainda que "diminui 30%" o número de notificações, de falta de medicamentos, das farmácias em relação ao ano passado e que este ano já se venderam "mais 240 mil embalagens de medicamentos" em relação a 2012.