BE exige respostas para surto de ‘legionella’ em três concelhos do Grande Porto

BE exige respostas para surto de ‘legionella’ em três concelhos do Grande Porto
| Norte
Porto Canal com Lusa

As concelhias do Bloco de Esquerda de Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, no distrito do Porto, exigiram hoje respostas para os casos de ‘legionella’ naqueles municípios que já mataram 10 pessoas desde 29 de outubro.

“Corre-se o risco de a culpa ficar solteira”, alertam as estruturas bloquistas, em comunicado conjunto no qual lançam várias questões ao Governo “e demais autoridades competentes”, nomeadamente sobe os esforços feitos para prevenir mais contaminações.

As concelhias perguntam se já foram identificados os responsáveis por este surto e que diligências estão a ser tomadas para indemnizar as vítimas e as suas famílias.

Exortam ainda o Ministério Público (MP) a divulgar se “já retirou algumas conclusões do inquérito que afirma ter iniciado” e quais.

Desde 29 de outubro, recorda o Bloco de Esquerda, recorreram aos hospitais da Póvoa/Vila do Conde, Matosinhos e Porto (São João) 88 pessoas infetadas com ‘legionella’, havendo registo de 10 mortos e de 11 pessoas ainda internadas.

“Até agora, passado mais de um mês, que se saiba, não há nenhumas conclusões deste inquérito nem se descobriu a origem da propagação”, lamenta.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte assinalou, em 29 de novembro, uma “diminuição acentuada” de casos de 'legionella' no Grande Porto, desde que foram desligadas as torres de refrigeração de uma indústria em Matosinhos onde foi detetada a bactéria.

Uma semana antes, as autoridades de saúde tinham confirmado a presença de ‘legionella' numa torre de refrigeração do centro de distribuição da empresa de laticínios Longa Vida, em Matosinhos.

A empresa revelou, em comunicado, que tinha "desligado preventivamente" o equipamento, a 10 de novembro, mas disse que "não recebeu informação sobre a correlação entre a presença desta bactéria" nas torres de refrigeração e a origem do surto.

Decorridos 14 dias, período de incubação da doença, não ocorreu nenhum novo caso, sublinhou a administração de saúde.

A ARS/Norte acrescentou ainda que os últimos dois casos notificados correspondem a doentes cujo início de sintomas se verificou na primeira quinzena de novembro.

“Tendo em conta que a 'legionella´ é uma bactéria ubíqua é expectável que surjam novos casos não associáveis a este cluster”, ressalvou.

A doença dos legionários, provocada pela bactéria 'Legionella Pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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