PS/Porto acusa Governo de inaugurar Centro Materno Infantil por motivos eleitorialistas

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Porto Canal / Agências

Porto, 03 mai (Lusa) -- O concelhia do PS/Porto acusou hoje o Governo de pretender inaugurar este mês o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) por motivos eleitoralistas, já que o projeto está "incompleto" e "muito longe de estar concluído".

"O Governo prepara-se para inaugurar o CMIN, com toda a pompa e circunstância e em pleno período pré-eleitoral, quando o projeto está ainda muito longe de estar concluído", refere a comissão política concelhia do PS Porto em comunicado, anunciando para domingo uma conferência de imprensa em que tomará "posição contra a discriminação do Norte".

Segundo a concelhia socialista, liderada por Manuel Pizarro, que é também vereador na Câmara do Porto, o CMIN "será inaugurado mais de seis meses após a data prevista de conclusão total do projeto (Setembro de 2013) e sem terem sido ainda iniciadas as obras de reabilitação do antigo edifício da Maternidade Júlio Dinis e de construção do indispensável parque de estacionamento".

"Esta inauguração incompleta, apressada para dar como concluído um projeto com dois importantes componentes ainda em falta, parece uma atitude deliberada de um Governo que publicamente criticou o projeto e tudo fez para paralisar a obra e atrasar o processo", sustenta o PS/Porto.

Prova disso, avança, é que, "no decurso de quase três anos de obra, o Governo não transferiu qualquer montante para o Centro Hospitalar do Porto (Hospital Santo António), causando graves problemas à gestão financeira desta unidade de saúde do Porto".

"Em nome da saúde e da qualidade de vida das crianças e das mães, os cidadãos do Porto e do Norte devem exigir que a obra seja levada até ao fim", salienta.

O CMIN, integrado no Centro Hospitalar do Porto (CHP), está previsto desde 1991 e é uma obra orçada em mais de 40 milhões de euros, com financiamento comunitário de 22 milhões.

No passado dia 22 de abril, o presidente do conselho de administração do CHP, Sollari Allegro, adiantou à Lusa que os trabalhos de mudança de equipamento para o CMIN arrancariam a 25 de abril, começando por se transferir o mobiliário da consulta externa para, durante o mês de maio, ser feita a mudança dos departamentos de obstetrícia e ginecologia.

"Depois de algumas intervenções pontuais que faltam de adaptação dentro do edifício, mudamos o internamento da pediatria. Quando estiver pronta a fase dois, que é [a reabilitação do atual] edifício da maternidade, então mudamos a consulta externa da pediatria e está tudo concluído", assinalou então.

Segundo referiu Sollari Allegro, em conjunto com a segunda fase do projeto será executada a "fase três, que é a construção de um parque de estacionamento no terreno onde está o edifício da consulta externa que vai desaparecer".

De acordo com o responsável, "só no verão [o CMIN] estará a funcionar em pleno".

PD (LIL/PM) // VM

Lusa/Fim

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