Açores/Governo: Chega antevê quatro anos de "muito trabalho"

| Política
Porto Canal com Lusa

Horta, Açores, 24 nov 2020 (Lusa) - O presidente do Chega nos Açores, Carlos Furtado, disse hoje esperar, na nova legislatura na região, "quatro anos de muito trabalho", garantindo que o partido está preparado para dialogar no parlamento açoriano.

"O Chega tem de estar preparado para essa tarefa. A responsabilidade eleitoral que nos confiaram vai obrigar-nos a estar muito atentos e a fazermos o melhor que pudermos", considerou o dirigente e deputado eleito do partido Chega.

Aos jornalistas, falando na cidade da Horta após a tomada de posse do XIII Governo dos Açores, Carlos Furtado, que será acompanhado no Chega por José Pacheco, também eleito deputado pelo partido, foi perentório: "Não tenho dúvidas que serão quatro anos de referência na política açoriana".

O novo Governo Regional dos Açores, liderado por José Manuel Bolieiro, do PSD, tomou hoje posse perante a Assembleia Legislativa da região, na cidade da Horta.

O líder do CDS na região, Artur Lima, é o vice-presidente do novo executivo.

A cerimónia de tomada de posse arrancou cerca das 15:00 locais (16:00 em Lisboa) e teve como convidados, entre outros, o antigo presidente do Governo Regional Mota Amaral e o chefe do executivo cessante, Vasco Cordeiro.

Na semana passada tomaram já posse os novos 57 deputados eleitos nas regionais de 25 de outubro, tendo também sido eleito o novo presidente da Assembleia Legislativa, o social-democrata Luís Garcia, da ilha do Faial.

Com a entrada em funções, o novo executivo tem agora 10 dias para entregar à Assembleia Legislativa o programa de Governo.

O PS perdeu em outubro a maioria absoluta que detinha há 20 anos, elegendo 25 deputados.

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD um acordo de incidência parlamentar com o Iniciativa Liberal (IL), somando assim o número suficiente de deputados para atingir uma maioria absoluta.

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