Covid-19: Itália regista 37.809 contágios e 446 mortes nas últimas 24 horas

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Porto Canal com Lusa

Roma, 06 nov 2020 (Lusa) -- A Itália sofreu um novo aumento nos casos de covid-19 e registou 37.809 novas infeções nas últimas 24 horas, elevando o total para 862.681 desde o início da pandemia em fevereiro.

Neste último dia, foram registadas 446 novas mortes, o que aumenta o número total de óbitos para 40.638.

Estes dados são relatados no dia em que foi realizado um número recorde de testes: 234.000.

Os pacientes hospitalizados com sintomas continuam a aumentar, totalizando hoje 24.005 em todo o país, e 2.515 os internados em Unidades de Cuidados Intensivos.

Por regiões, a Lombardia, que inicia hoje um segundo confinamento por decreto do governo central, registou 9.934 infeções, seguindo-se Piemonte (4.878), também considerada zona vermelha e com medidas de confinamento, e Campânia (4.508).

As regiões nortenhas de Lombardia, Piemonte e o Vale de Aosta e, no sul, a Calábria começam hoje o segundo confinamento, embora um pouco menos rigoroso do que o de março, depois de o Governo as ter considerado em risco durante a segunda vaga da pandemia

A partir de hoje, a Itália está dividida em três zonas, com regiões amarelas, laranjas e vermelhas, segundo os indicadores de perigo que o Governo gere e que têm desencadeado críticas de todos os presidentes regionais.

Com este novo confinamento brando, como tem sido chamado, nas regiões consideradas zonas vermelhas a partir de hoje lojas, restaurantes e bares não abrem.

Viajar para outras regiões e sair de casa é proibido, exceto para ir para o trabalho, levar os filhos à escola ou por motivos urgentes de saúde.

Os supermercados e negócios essenciais mantêm-se abertos, assim como as fábricas e outras atividades como cabeleireiros, tabacarias, quiosques e farmácias, e jardins-de-infância e escolas apenas para o ensino primário.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

AXYG // EL

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