Nova ponte no Tejo dá ao Porto direito de exigir tratamento igual - Menezes

| Política
Porto Canal / Agências

Porto, 20 jun (Lusa) -- O presidente da Câmara de Gaia defendeu hoje que, se avançar a terceira travessia do Tejo, cujo custo dá para pagar "60 pontes no Porto", os contribuintes da região "tem todo o direito de exigir tratamento igual".

"A ponte D. Pedro V, prevista no Plano Diretor Municipal do Porto, custaria 25 milhões de euros. A terceira travessia sobre o Tejo, que vai avançar -- basta ser em Lisboa para avançar -- vai custar 1,5 mil milhões de euros. Isso pagaria 60 pontes no Porto", alertou Luís Filipe Menezes em Gaia, à margem da inauguração do Centro Interpretativo das Pontes do Douro.

Para o também candidato do PSD à Câmara do Porto, "é evidente que, se avançar essa ponte em Lisboa, os contribuintes do Porto têm todo o direito de exigir tratamento igual aos cidadãos e contribuintes da Grande Lisboa".

Falando aos jornalistas, Menezes admitiu as "limitações financeiras no país" e lembrou ter apresentado um "planeamento para 20 anos" no que toca às travessias entre as duas margens.

Ainda assim, o social-democrata considera existirem "prioridades" e sublinha que "a ponte pedonal é incontornável do ponto de vista do dinamismo e desenvolvimento da movida turística das duas ribeiras".

"Do ponto de vista de custos, a ponte pedonal tem o mesmo custo que a obra atual a decorrer no Porto, na rua Mouzinho da Silveira, ou em Gaia, no Centro de Alto Rendimento Olímpico", sublinhou.

Na sua perspetiva, em causa estão "orçamentos contidos" enquadrados na "realidade orçamental dos municípios neste momento de dificuldade".

"Hoje, a travessia faz-se pela ponte Luiz I, por um tabuleiro desconfortável, perigoso, onde um carrinho de bebé não pode passar, onde são pessoas atropeladas, para além de que é muito excêntrico em relação ao centro das duas ribeiras", observou.

ACG // JGJ

Lusa/fim

+ notícias: Política

Montenegro tem "comportamentos rurais" e Costa é "lento por ser oriental", aponta Marcelo 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tem "comportamentos rurais" e que o seu antecessor, António Costa, é "lento por ser oriental". As declarações foram proferidas, na noite desta terça-feira, durante um jantar com jornalistas estrangeiros. 

Marcelo defende que não fez apreciações ofensivas e que Montenegro "vai surpreender"

O Presidente da República confirmou esta quarta-feira as afirmações que lhe foram atribuídas num jantar com jornalistas estrangeiros na terça-feira, considerou que não fez apreciações ofensivas e que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, "vai surpreender".

Chega, BE e PCP contra direção executiva do SNS. PS e Livre querem explicações

Chega, BE e PCP manifestaram-se esta quarta-feira contra a existência da direção executiva do SNS, com a IL a defender que não deve ser extinta, enquanto PS e Livre pediram mais explicações ao Governo.