Maduro coloca economia como prioridade do diálogo de paz na Venezuela

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Porto Canal / Agências

Caracas, 29 abr (Lusa) - O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, colocou a economia como um dos elementos principais dos diálogos de paz no país, enquanto Governo e oposição avançam no processo de constituir a Comissão de Paz.

Nicolás Maduro liderou na segunda-feira uma das três reuniões com setores empresariais que começaram no oriente, centro e oeste da Venezuela para encontrar soluções para os problemas económicos que, segundo o governante, "atrasam o desenvolvimento" do país.

Passando em revista alguns dos problemas que diagnosticou na última semana, como a burocracia e a corrupção, o Presidente venezuelano insistiu em encontrar soluções para dar resposta às necessidades de um país que acumula uma inflação de 10,1% em três meses.

Maduro também referiu o diálogo político, considerando que este está no bom caminho.

O Presidente rejeitou, no entanto, os pedidos da oposição para a libertação dos designados "presos políticos" para mostrar resultados no diálogo lançado a 10 de abril.

A oposição reiterou o pedido de amnistia para os estudantes detidos durante os protestos que começaram a 12 de fevereiro contra Maduro, e a libertação dos ex-autarcas da oposição Daniel Ceballos e Enzo Scarano, assim como a do dirigente político Leopoldo López e o comissário Iván Simonovis.

O Governo rejeitou a lei de amnistia embora tenha acedido a formar uma junta médica que avalie o estado de saúde de Simonovis, condenado a 30 anos de prisão por dois dos 19 homicídios registados a 11 de abril de 2002, durante o fracassado golpe de Estado contra Hugo Chávez.

Também foram realizados avanços na constituição da Comissão da Verdade, que estará encarregada de investigar as ocorrências nos protestos que começaram a 12 de fevereiro e nos quais se registaram incidentes violentos, com um balanço oficial de 41 mortos e mais de 700 feridos.

O vice-presidente venezuelano e interlocutor governamental principal nestes encontros, Jorge Arreaza, informou que os deputados Elvis Amoroso e Robert Serra foram designados pelo Governo para integrar o órgão que tratará da formação daquela comissão.

FV // JCS.

Lusa/fim

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